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31/01/2015
Frase da semana:
"(...) não amo a espada brilhante por sua agudeza, nem a flecha por sua rapidez, nem o guerreiro por sua glória. Só amo aquilo que eles defendem (...)"
- Faramir, As Duas Torres, A Janela sobre o oeste, pg. 382
A Busca de Erebor: Parte I
[Pedido por E-mail]
Para sua plena compreensão, esta
história depende de uma narrativa dada no Apêndice A (III, O Povo de Durin) do
Senhor dos Anéis, da qual este é um resumo:
Os anões Thrór e seu filho Thráin
(juntamente com Thorin, filho de Thráin, mais tarde chamado de Escudo de
Carvalho) escaparam da Montanha Solitária (Erebor) por uma porta secreta quando
o dragão Smaug desceu sobre ela. Thrór retornou a Moria depois de dar a Thráin
o último dos Sete Anéis dos Anões, e ali foi morto pelo orc Azog, que marcou
seu nome a fogo na fronte de Thrór. Foi isso que levou à Guerra dos Anões e dos
Orcs, que terminou na Grande Batalha de Azanulbizar (Nanduhirion) diante do
portão Leste de Moria no ano de 2799. Mais tarde Thráin e Thorin Escudo de
Carvalho moraram em Ered Luin, mas no ano de 2841 Thráin partiu de lá para
voltar à Montanha Solitária. Enquanto vagava nas terras a leste do Anduin, ele
foi capturado e aprisionado em Dol Guldur, onde o anel lhe foi tomado. Em 2850
Gandalf penetrou em Dol Guldur e descobriu que seu senhor era de fato Sauron; e
lá topou com Thráin antes que ele morresse.
(...)
Não encontrei nenhum escrito que
preceda as palavras iniciais do texto presente (“Naquele dia ele nada mais quis
dizer”). O “ele” da frase inicial é Gandalf; “nós” são Frodo, Peregrin,
Meriadoc e Gimli; e “eu” é Frodo, que registra a conversa; o cenário é uma casa
em Minas Tirith, depois da coroação do Rei Elessar (vide p. 358).
Naquele dia ele nada mais quis
dizer. Porém mais tarde voltamos ao assunto, e ele nos contou toda a estranha
história; como chegou a arranjar a viagem a Erebor, por que pensou em Bilbo, e
como persuadiu o altivo Thorin Escudo de Carvalho a admiti-lo em sua companhia.
Agora não consigo me lembrar de toda a história, mas deduzimos que no começo
Gandalf estava pensando apenas na defesa do Oeste contra a Sombra.
- Eu estava muito perturbado naquela época –
disse –, pois Saruman estava impedindo todos os meus planos. Eu sabia que
Sauron se erguera de novo e logo iria declarar-se, e sabia que ele se preparava
para uma Grande Guerra. Como começaria? Tentaria primeiro reocupar Mordor, ou
primeiro atacaria as principais fortalezas de seus inimigos? Pensei na época, e
agora tenho certeza disso, que atacar Lórien e Valfenda, assim que estivesse
forte o bastante, era seu plano original. Teria sido um plano muito melhor para
ele, e muito pior para nós.
“Vocês podem pensar que Valfenda
estava fora de seu alcance, mas eu não pensava assim. O estado de coisas no
norte estava muito ruim. O Reino sob a Montanha e os fortes homens de Valle não
existiam mais. Para resistir a qualquer tropa que Sauron pudesse enviar para
recuperar as passagens do Norte nas montanhas e as antigas terras de Angmar,
havia apenas os anões das Colinas de Ferro, e atrás deles estendia-se uma
desolação e um Dragão. O Dragão poderia ser usado por Sauron com efeito
terrível. Muitas vezes disse para mim mesmo: ‘Preciso encontrar algum meio de
lidar com Smaug. Mas um golpe direto contra Dol Guldur é ainda mais necessário.
Temos que perturbar os planos de Sauron. Tenho que fazer o Conselho enxergar
isso.’
“Estes eram meus pensamentos
sombrios enquanto eu seguia pela estrada. Estava cansado, e ia ao Condado para
um breve descanso, depois de ter passado mais de vinte anos longe de lá.
Pensava que, se eu as tirasse da cabeça por algum tempo, eu talvez pudesse
achar algum modo de lidar com essas preocupações. E de fato foi o que fiz,
porém não me foi permitido tirá-las da cabeça.
“Pois exatamente quando eu me
aproximava de Bri fui alcançado por Thorin Escudo de Carvalho, que então vivia
no exílio além da fronteira noroeste do Condado. Para minha surpresa ele falou
comigo; e foi nesse momento que a maré começou a virar.
“Ele também estava preocupado,
tanto que chegou a pedir meu conselho. Assim, fui com ele até os salões das
Montanhas Azuis e escutei sua longa história. Logo compreendi que seu coração
estava agitado de tanto remoer injustiças sofridas e a perda do tesouro de seus
ancestrais, além de estar também sobrecarregado com o dever da vingança contra
Smaug, que ele herdara. Os anões levam tais deveres muito a sério.”
_ Contos Inacabados – Terceira
Parte: a Terceira Era – A Busca de Erebor, p. 348
17/01/2015
Taxas de Desemprego por País - Mordor se Destaca
Contando com a administração de Sauron e importação de trabalhadores de outros países como Harad, Rhûn e Khand, o nível de desemprego em Mordor está incrivelmente baixo, com taxa equivalente a 0%. Mas, fontes anônimas afirmam que o trabalho em Mordor não é tão bom assim, sendo que as questões de segurança e saúde estão sendo negligenciadas desdo ano de... desde sempre!
Tirando essas "pequenas" controvérsias, Mordor está servindo de exemplo nessa questão em muitos outros países, como por exemplo os regidos por elfos, que estão começando a recrutar mais guerreiros para o campo de batalha, sendo que em uma situação de urgência tenham soldados suficientes e não precisem chegar na última hora por falta de meios de organização e voluntariado (muitos são forçados).
Fique por dentro do nosso mundo
O início de muitas aventuras
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Vídeo da Semana - Como O Senhor dos Anéis Deveria Ter Terminado
Como O Senhor dos Anéis Deveria Ter Terminado
How Lord of the Rings Should Have Ended
"- Já imaginou se tivéssemos deito todo o caminho a pé?""- Não seja bobo, isso seria ridículo!"
"- É, um de nós poderia ter morrido" (Boromir)
P.S. O áudio original está em inglês, mas este vídeo é a versão legendada (português).
A História de Arwen e Aragorn - Parte II
Arwen & Aragorn |
Nos dias que se seguiram, Aragorn ficou calado, e sua mãe percebeu que algo estranho lhe acontecera; por fim ele cedeu às perguntas dela e contou-lhe sobre o encontro na meia-luz do bosque.
“- Meu filho- disse Gilraen -, sua ambição é grande, mesmo para um descendente de muitos reis. Pois esta senhora é a mais bela e a mais nobre que agora pisa sobre a terra. E não é adequado que os mortais se casem com alguém do povo élfico.
“- Mesmo assim, nós temos algum parentesco – disse Aragorn -, se for verdadeira a história que me foi contada sobre meus antepassados.
-é verdade – disse Gilraen -, mas isso foi há muito tempo e numa outra era deste mundo, antes que nossa raça fosse diminuída. Portanto sinto-me receosa, pois sem a boa vontade do mestre Elrond os herdeiros de Isildur logo chegarão ao fim. Mas não julgo que você consiga a boa vontade de Elrond nesse assunto.
- Então amargos serão meus dias, e eu caminharei nas terras ermas sozinho – disse Aragorn.
- Essa realmente será o seu destino – disse Gilraen, mas, embora ela tivesse um pouco do poder de previsão do seu povo, não lhe disse mais nada sobre o seu pressentimento, nem comentou com ninguém sobre o que o filho lhe dissera.
Mas Elrond via muitas coisas e decifrava muitos corações. Um dia, antes do final do ano, ele chamou Aragorn ao seu aposento e disse: - Aragorn, filho de Arathorn, Senhor dos Dúnedain, ouça-me! Um grande destino o aguarda: elevar-se acima de todos os seus antepassados desde os dias de Elendil, ou então cair na escuridão com tudo o que resta de sua estirpe. Muitos anos de provações estendem-se diante de você. Você não deve ter uma esposa, nem assumir compromisso com qualquer mulher, até que seu tempo chegue e que você seja considerado digno disso.
“Então Aragorn ficou perturbado, e disse: - Será que minha mãe mencionou algo sobre esse assunto?
“- Não, não mencionou nada – disse Elrond. – Seus próprios olhos o traíram. Mas não estou falando apenas de minha filha. Você ainda não deve comprometer-se com a filha de homem algum. Mas quanto a Arwen, a Bela, Senhora de Imladris e de Lórien, Estrela Vespertina de seu povo, ela é de linhagem superior à sua, e já viveu neste mundo tanto tempo que para ela você não passa de um terno broto ao lado de uma bétula jovem de muitos verões. Ela está muito acima de você. E também acho provável que ela pense assim. Mas mesmo se não for o caso, e o coração dela se voltasse na direção do seu, eu me sentiria triste por causa do destino que nos foi imposto.
“-Que destino é esse? – perguntou Aragorn.
“- Que, enquanto eu permanecer aqui, ela viverá com a juventude dos eldar – respondeu Elrond – e, quando eu partir ela irá comigo, se assim escolher.
“- Estou vendo – disse Aragorn – que fixei meus olhos num tesouro não menos precioso que o de Thingol, desejado outrora por Beren. Este é meu destino. – Então, de súbito, o poder de previsão de seu povo aflorou-se na mente, e ele disse: - Mas veja, mestre Elrond! Os anos de sua permanência estão chegando ao fim, e a escolha logo deverá ser imposta aos seus filhos, a escolha de se separarem ou do senhor ou da Terra-média.
“– É verdade – disse Elrond, - Logo, pelos nossos cálculos, embora muitos anos dos homens ainda devam se passar. Mas não haverá escolha para Arwen, minha amada filha, a não ser que você, Aragorn, filho de Arathorn, se coloque entre nós e faça com que um de nós dois, você ou eu, sofra uma separação amarga, que ultrapassará o fim do mundo. Você ainda não compreende o que deseja de mim. – Elrond suspirou e depois de um tempo, olhando gravemente para o jovem, disse outra vez: - Os anos trarão o que devem trazer. Não vamos falar mais nisso ate que muitos se tenham passado. Os dias estão escurecendo, e muito está por vir.
“Então Aragorn despediu-se carinhosamente de Elrond, e no dia seguinte disse adeus à mãe, e às pessoas da casa de Elrond, e a Arwen, partindo para os ermos. Por quase trinta anos trabalhou na causa contra Sauron, e tornou-se amigo de Gandalf, o Sábio, do qual ganhou muita sabedoria. Com ele fez muitas viagens perigosas, mas enquanto os anos se passavam viajava sozinho com mais freqüência. Seus caminhos eram longos e difíceis, e ele assumiu uma aparência rústica, a não ser quando casualmente sorria; mesmo assim os homens o consideravam dignos de honra, como um rei no exílio, nos momentos em que ele não escondia sua verdadeira aparência. Pois ele circulava sob muitos disfarces, e obteve fama sob muitos nomes. Cavalgou com o exército dos rohirrim, lutou para o Senhor de Gondor por terra e mar depois, na hora da vitória, desapareceu para não ser mais visto pelos homens do oeste, e viajou pelo distante leste e pelas profundezas do sul, explorando os corações dos homens, bons e maus, e revelando os planos e as estratégias dos servidores de Sauron.
“Assim acabou se tornando o mais resistente dos homens vivos, habilidoso em seus ofícios e erudito nas suas tradições, e apesar disso era mais do que eles; pois tinha a sabedoria dos elfos, e havia uma luz em seus olhos que, quando se acendia, poucos podiam suportar. Seu rosto era triste e austero por causa do destino que lhe fora imposto, e apesar disso a esperança sempre morou nas profundezas de seu coração, do qual a às vezes jorrava como uma fonte que jorra de uma rocha.
Confira a primeira parte do texto: http://historyofhistorybooks.blogspot.com.br/2015/01/a-historia-de-arwen-e-aragorn-parte-i.html
- O Retorno do Rei – Apêndice I – Anais dos Reis e Governantes: v – Aqui segue-se uma parte da história de Aragorn e Arwen
Humor Nerd
Livros nunca são de mais, jamais, nunca, nunquinha, em hipótese alguma diga uma coisa dessas!! XD
Créditos á: Sketch & Books
Tenham um ótimo dia!
16/01/2015
Atualização: O Blog está com um novo endereço
Antigo endereço: historyofhistorytolkien.blogspot.com
Atual endereço: historyofhistorybooks.blogspot.com
Decidimos alterar a url do blog pelo seguintes motivos:
Atual endereço: historyofhistorybooks.blogspot.com
Decidimos alterar a url do blog pelo seguintes motivos:
- Como não estamos postando apenas sobre Tolkien, e nosso blog agora possui como tema vários livros e autores, assim como filmes baseados e inspirados nestes, não ficaria legal ter na nossa url apenas Tolkien, sendo que o conteúdo é mais extenso, Books (livros) já abrange o tema em geral.
Claro que continuaremos postando sobre as obras de nosso genial e maravilhoso mestre Tolkien, isso é realmente o meu maior hobbie, e é um gosto escrever sobre isso, porém, decidimos dar uma expandida no conteúdo, quem sempre acompanha o blog deve ter notado a presença de posts relacionados a Nárnia, Holmes e Star Wars.
Esperamos que gostem dessa mudança e sempre acompanhem o blog!
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Sigam Vinicius Piccoli e Julia Piccoli no Google+ e fiquem por dentro das novidades do blog.
Att: Vinicius Piccoli
Humor Nerd
Créditos á: Facebook - O Hobbit Fanfarrão
Homenagem dos Simpsons á Tolkien - O Hobbit e O Senhor dos Anéis
Homenagem dos Simpsons á Tolkien - O Hobbit e O Senhor dos Anéis
A História de Arwen e Aragorn – Parte I
“Arador era o avô do Rei. Seu filho Arathorn pediu em casamento Gilrean, a Bela, filha de Dírhael, que por sua vez era um descendente de Aranarth. A esse casamento Dírhael se opunha, pois Gilrean era jovem e ainda não atingira a idade na qual as mulheres dos dúnedain estavam acostumadas a se casar.
Além do mais – dizia ele –, Arathorn é um homem austero e já adulto, e será líder antes do que se espera; apesar disso, meu coração pressente que sua vida será curta.
Mas Ivorwenm sua esposa, que também tinha poderes de previsão, respondeu: - Maior razão para a pressa! Os dias estão ficando escuros e trazem tempestade, e grandes coisas acontecerão. Se esses dois se casarem agora, pode ser que a esperança nasça para o nosso povo; mas, se demorarem, a esperança não virá enquanto durar esta era.
E aconteceu que, apenas um ano após o casamento de Arathorn e Gilrean, Arador foi capturado e morto por trolls das colinas nos Morros Frios, ao norte de Valfenda; Arathorn portanto tornou-se líder dos dúnedain. No ano seguinte Gilrean lhe deu um filho, a quem foi dado o nome de Aragorn. Mas Aragorn tinha apenas dois anos quando Arathorn saiu cavalgando num ataque contra os orcs, acompanhado dos filhos de Elrond, e foi abatido por uma flecha-orc, que lhe perfurou o olho. E dessa forma ele realmente viveu pouco para alguém de sua raça, tendo apenas sessenta anos quando tombou. ”
_Apêndice V, O Senhor dos Anéis
Após a morte de seu pai, Aragorn o Herdeiro de Isildur, passou a morar com a mãe em Valfenda, e Elrond amou-o como filho. Seu nome verdadeiro e sua linhagem lhes foram omitidas por um longo tempo, e passou a ser chamado de “Estel” que significa esperança. Todo o cuidado possível, pois o Inimigo vasculhava cada canto da Terra-média á procura do Herdeiro de Isildur.
Um dia quando Estel voltava a Valfenda após ter realizado grandes feitos na companhia dos Filhos de Elrond, apesar de muito novo (apenas vinte anos), Elrond viu nele grande beleza e nobreza, e nesse dia, chamou-o por seu verdadeiro nome e revelou sua história.
Entregou-lhe o Anel de Barahir e os fragmentos de Narsil, revelou-lhe que seria um homem de grandes feitos e viverá muito para sua linhagem. Mas não entregou-lhe o Cetro de Annúminas, pois este Aragorn devia fazer por merecer.
“No dia seguinte, ao pôr-do-sol, Aragorn caminhava sozinho na floresta; seu coração estava leva e cantava, pois sentia-se cheio de esperanças e o mundo era belo. E de repente, no momento em que cantava, viu uma donzela
caminhando num gramado por entre os troncos brancos das bétulas; parou então assustado, pensando que se tinha perdido num sonho, ou então que recebera a dádiva dos menestréis-élficos, capazes de fazer com que as coisas por eles cantadas apareçam diante dos olhos de quem os escuta.
Arwen e Aragorn |
“Na verdade Aragorn estivera cantando uma parte da Balada de Lúthien, que conta sobre o encontro de Lúthien e Beren na Floresta de Neldoreth. E eis que Lúthien estava ali, caminhando diante de seus olhos em Valfenda, vestindo um manto prata e azul, bela como o crepúsculo em Casadelfos; seus cabelos escuros esvoaçavam num vento repentino, e sua fronte estava cingida com pedras que pareciam estrelas.
“Por um momento Aragorn observou em silêncio, mas, temendo que ela fugisse e nunca mais aparecesse, chamou-a, gritando, ‘Tinúviel, Tinúviel! ’, da mesma forma que Beren fizera nos Dias Antigos, muito tempo atrás.
“Então a donzela virou-se para ele e sorriu, dizendo: - Quem é você? E por que me chama por esse nome?
“E ele respondeu: - Porque achei que você fosse realmente Lúthien Tinúviel, sobre quem eu estava cantando. Mas, se você não for ela, então você caminha na imagem dela.
- Muitos já disseram isso – respondeu ela num tom grave. – Mas o nome dela não é o meu. Embora talvez nossos destinos não sejam diferentes. Mas quem é você?
“- Estel era meu nome – disse ele –, mas sou Aragorn, filho de Arathorn, Herdeiro de Isildur, Senhor dos Dúnedain. – Mas no momento em que falava ele sentiu sua alta linhagem, que lhe trouxera alegria ao coração, valia agora pouca coisa, e não era nada em comparação á dignidade e beleza dela.
“Mas ela riu com alegria, e disse: - Então somos parentes distantes. Pois eu sou Arwen, filha de Elrond, e também me chamo Undómiel.
“- Frequentemente se observa – disse Aragorn – que em tempos perigosos os homens escondem seu principal tesouro. Mas mesmo assim surpreendo-me com Elrond e com seus irmãos, pois, embora tenha vivido nesta casa desde a infância, nunca ouvi falar de você. Como será que nunca nos encontramos antes? Com certeza seu pai não a trancou junto com seu tesouro?
“Não – disse ela, erguendo os olhos para as Montanhas que assomavam no leste. – Morei um tempo na terra dos parentes de minha mãe, em Lothlórien. Faz pouco tempo que retornei para visitar meu pai outra vez. Já faz alguns anos que não caminho em Imladris.
“Então Aragorn ficou surpreso, pois ela não parecia mais velha do que ele, que por seu vez ainda não vivera muito mais que vinte anos na Terra-média. Mas Arwen olhou em seus olhos e disse: - Não fique admirado! Os filhos de Elrond têm a vida dos eldar.
“Então Aragorn ficou consternado, pois viu nos olhos dela a luz élfica e a sabedoria de muitos dias; mas daquela hora em diante amou Arwen Undómiel, filha de Elrond.”
Thranduil, o Rei Élfico.
[Sugestão de postagem enviada via Facebook]
Algumas Batalhas:
Créditos:
Livros usados na postagem:
O Hobbit, Barris Soltos, capítulo IX.
Contos Inacabados – Segunda Parte: a Segunda Era; Apêndice B – Os Príncipes Sindarin dos Elfos Silvestres
Ilustração: Tumblr
Thranduil é um elfo Sindarin, Rei dos elfos-silvestres do norte da Grande Floresta Verde (Floresta das Trevas); Thranduil nasceu na Primeira Era, e, é filho de Oropher, um antigo elfo sindarin de Doriath (que morreu na Segunda Era, na Guerra da Última Aliança, a qual seu filho, Thranduil, também participou).
Seu, supostamente único filho, Legolas, foi um membro da Sociedade do Anel, na Terceira Era.
Thranduil teve muito pouca participação nas obras de Tolkien, apesar de ter aparecido em muitas obras. Em O Hobbit, como muitos que leram o livro notaram, ele é citado apenas como Rei-Élfico da Floresta das Trevas, nada mais. É citado também em A Sociedade do Anel, durante o Conselho de Elrond, quando Legolas é apresentado como filho de Thranduil, da Floresta Verde (Floresta das Trevas). Em O Silmarillion, é citado uma única vez em “Os Anéis do Poder e da Terceira Era”, quando a Sombra de Sauron (de sua fortaleza em Dol Guldur), invade a Floresta Verde, e seu reino fica limitado apenas para o Norte. Em Os Contos Inacabados, é citado várias vezes em histórias como A Caçada do Anel, onde Gollum é prisioneiro em suas terras.
- Sobre a aparência de Thranduil:
“Em sua cabeça via-se uma coroa de bagas e folhas vermelhas, pois mais uma vez chegara o outono. Na primavera usava uma coroa de flores silvestres. Na mão segurava um cajado entalhado de carvalho”
[Para esse “tópico” utilizei a descrição feita em O Hobbit sobre o Rei-élfico]
- O Reino de Thranduil:
“(...) diz-se que o Reino de Thranduil estendia-se às florestas que circundavam a Montanha Solitária e cresciam ao longo das costas ocidentais do Lago Comprido, antes da chegada dos Anões Exilados de Moria e da invasão do Dragão. O povo élfico desse reino migrara do sul, pois eram parentes e vizinhos dos elfos de Lórien; mas haviam habitado na Grande Floresta Verde a leste do Andúin. Na Segunda Era seu rei, Oropher [pai de Thranduil, pai de Legolas], retirara-se para o note, além dos Campos de Lis. Fez isso para livrar-se do poder e das transgressões dos Anões de Moria (...)”
“Em outro trecho consta que, quando haviam passado mil anos da Terceira Era e a Sombra recaiu sobre a Grande Floresta Verde, os elfos silvestres governados por Thranduil recuaram dela à medida que se alastrava cada vez mais para o norte, até que por fim Thranduil estabeleceu seu reino no nordeste da floresta, e lá escavou uma fortaleza e grandes salões subterrâneos.”
Algumas Batalhas:
Teve participação na Guerra da Última Aliança, na qual perdeu seu pai Oropher, na primeira investida contra Mordor.
Também em A Batalha dos Cinco Exércitos
Créditos:
Livros usados na postagem:
O Hobbit, Barris Soltos, capítulo IX.
Contos Inacabados – Segunda Parte: a Segunda Era; Apêndice B – Os Príncipes Sindarin dos Elfos Silvestres
Ilustração: Tumblr
Canção Fúnebre á Boromir
Ilustração de Ted Nasmith |
"Por Rohan sobre o charco e campo aonde alta cresce a grama
O Vento Oeste vai voando e em torno aos muros clama.
- Que novas tu, ó Vento, vais à noite revelar?
Viste Boromir, o Alto, andando no luar?
- Por amplas águas sete rios escuros o vi descer;
Por terras ermas foi-se embora até desaparecer
Nas sombras que cobrem o norte. Não mais vi ao redor.
O Vento Norte viu talvez o Filho de Denethor.
- Ó Boromir! Dos altos muros o oeste eu entrevi,
Mas da região de homens deserta voltar eu não te vi.
"Da boca do Mar, das pedras e dunas o Vento Sul voa;
Traz das gaivotas o lamento, e ao portão geme à toa.
- Que novas do sul, ó lamuriento, esta noite tu me dás?
Onde está o Belo Boromir? Demora e eu não tenho paz.~
- Onde ele mora não perguntes. Lá tantos ossos vão
Em praias brancas ou escuras sob tormentoso chão.
Desceram tantos o Anduin fluindo para o Mar.
O Vento Norte detém novas de que aqui vai passar.
- Ó Boromir! Além das portas ao sul a estrava investe,
Mas tu do Mar com as gaivotas chorosas não vieste.
"Dos portões reais o Vento Norte vem e as cataratas sobrevoa;
E claro e frio em torno à torre sua trompa alto ecoa.
- Que novas do norte, ó vento forte, me trazes nesta hora?
Que Boromir, o Ousado? Há tempos foi embora.
- No Amon Hen ouvi seu grito. Com muitos se bateu.
O seu broquel e sua espada o rio os recebeu.
A fronte alta, o rosto belo, o corpo ao rio doaram;
E Rauros, de ouro Cataratas, ao peito carregaram.
- A Torre da Guarda, ó Boromir, ao norte observará
As Cataratas de ouro, Rauros, até que o tempo findará."
Canção fúnebre de Aragorn e Legolas á Boromir.
_As Duas Torre - Livro III - Capítulo I - A partida de Boromir, pg. 11
15/01/2015
Sauron, o Senhor do Escuro
Sauron, já possuiu forma física, ele era um maia (a mesma raça de Gandalf), o mais poderoso servo de Morgoth, possuindo até mesmo sua própria fortaleza, Mordor. Depois da queda de Morgoth, Sauron persuadiu os homens de Númenor, fingindo-se de "bom" e ao mesmo tempo colocando ganância e ódio contra Valinor em suas mentes. O que vocês podem ver na imagem abaixo, á esquerda um hoem de aparência bela e sábia (como o descreviam em Númenor), já no lado esquerdo o ser maléfico, ou a melhor definição para seu verdadeiro caráter.
O Fangorn - Barbárvore
Fangorn = Barbárvore
Para quem não sabe, ou não se lembra, A Grande Floresta Velha (fronteira com Rohan e Isengard, e não com o Condado, pois aquela se trata de outra) chamada Fangorn, recebeu esse nome devido a seu antigo habitante, ou melhor dizendo, seu protetor (pastor de árvores) o ent Fangorn, que na fala geral significa Barbárvore. Muitas florestas antigas possuem o nome desses seres, que na época que se passou a Guerra do Anel estavam praticamente extintos, ou desacordados (transformados em árvores) levando em consideração o grande número de ents, de acordo com Barbárvore, que existiam em outras épocas.
Uma descrição física de Barbárvore:
"Descobriram-se olhando para um rosto extraordinário. Pertencia a uma figura semelhante a um
O Fangorn - Barbárvore |
homem, quase semelhante a um troll, de pelo menos quatro metros e meio de altura, muito robusta, com uma cabeça alta e quase sem pescoço. Se estava coberta por alguma coisa semelhante a casca de árvore verde e cinza, ou se aquilo era couro, era difícil dizer. De qualquer forma, os braços, numa pequena distância do tronco, não eram enrugados, mas cobertos de uma pele lisa e castanha. Cada um dos pés tinha sete dedos. A parte inferior do rosto comprido estava coberta por uma vasta barba cinza, cerrada, quase dura como galhos na raiz, fina feito musgo nas pontas. Mas naquela hora os hobbits notaram pouca coisa além dos olhos. Uns olhos profundos, lentos e solenes, mas muito penetrantes. Eram castanhos, carregados de uma luz esverdeada. Tempos depois, frequentemente Merry tentou descrever a primeira impressão que teve deles.
"- A sensação era como se houvesse um poço enorme atrás deles, cheio de eras de memória e de um pensamento constante, longo, lento; mas a superfície faiscava com o presente: como o sol tremeluzindo nas folhas externas de uma imensa árvore, ou nas ondas de um lago muito fundo. Não sei, mas parecia que alguma coisa que crescia na terra - adormecida, pode-se dizer, ou apenas percebendo-se a si mesma como algo entre a extremidade de una raiz e a ponta de uma folha, entre a terra funda e o céu - despertara de repente, e estava observando você com o mesmo cuidado lento que tinha dedicado às suas próprias preocupações por anos intermináveis."
As Duas Torres, capítulo IV, Barbárvore - pg.78
A Canção de Gimli sobre Moria:
Os Portões de Moria |
“O mundo jovem, verde o monte,
E limpa era lua a fronte;
Sem peia pedra e rio então,
Vagava Durin na solidão.
A monte e vale nomes deu,
De fonte nova ele bebeu, -
No Lago-espelho, foi se mirar
E viu um diadema estelar,
Gemas em linha prateada,
Sobre a fonte ensombrada.
O mundo belo, os montes altos,
Nos Dias Antigos sem sobressaltos.
Em Gondolin e Nargothrond,
Dos fortes reis que agora vão
No Mar do Oeste além do dia:
Belo o mundo que Durin via.
Rei era ele em trono entalhado,
Salão de Pedra encolunado,
No teto ouro, prata no chão,
E as fortes runas no portão.
A luz da lua, de estrela e sol
Presa em lâmpada de cristal,
Por noite ou nuvem não tolhida,
Brilhava bela toda a vida.
Lá martelava-se a bigorna,
Lá se esculpia a letra que orna;
Lá se forjavam punho e espada,
Abria-se a mina, erguia-se a cada.
Pérola, berilo e opala bela,
Metal plasmado feito tela,
Broquel, couraça, punhal, machado,
Lança em monte, tudo guardado.
O povo então não se cansava;
Toda a montanha retumbava
Ao som de harpas e canções
E trombetas junto aos portões.
O mundo é cinza, velho o monte,
Da forja o fogo em cinza insone;
Sem som de harpa ou martelada:
No lar de Durin, sombra e nada.
Sobre a tumba raio nenhum
Em Moria, em Khazad-Dûm.
Mas inda há estrela que reluz
No lago-espelho, sem vento e luz.
A sua coroa no lago fundo
E Durin dorme sono profundo.”
Vanyar, Noldor e Teleri - As Três Casas Élficas
Como o tema “Elfos” é muito
extenso e complexo, eu gostaria de postar diversos post relacionados a histórias e lendas desse povo, os Filhos de Ilúvatar, o
“Povo das Estrelas”. As três casas são: os Vanyar, os Noldor e os Teleri.
Muitas histórias e fatos que geraram a mudança do mundo estão baseados nos
feitos realizados por essas três casas, pois apesar de todas as três terem
partido a Valinor, muitos regressaram, e os Noldor foram punidos rigorosamente
por esse desafio ás regras impostas por Manwë.
Vanyar: Os Vanyar são os mais belos e nobres dos Altos Elfos. Eles são o menor
dos três clãs dos Eldar, e foram os primeiros a chegar em Aman. De acordo com a
lenda, o clã foi fundado por Imin, o primeiro Elfo a despertar em Cuiviénen,
sua esposa Iminyë, e seus doze companheiros; porém foi Ingwë, o primeiro Vanya
a viajar com Oromë para Valinor, quem se tornou seu rei. Eles falavam Quendya,
um dialeto de Quenya encontrado apenas em Valinor.
Noldor: Os Elfos
Profundos, a segunda leva dos eldar na viagem para o oeste a partir de
Cuiviénen, liderados por Finwë. O nome (quenya noldo, sindarin golodh)
significava “Sábios” (no sentido de possuidores de conhecimento, não providos
de sagacidade ou sólido discernimento). Os Noldor são tidos como os melhores
dentre os Elfos e todos os povos da Terra-média em conhecimento, belicosidade e
artifícios. Em Valinor “grandes se tornaram seus conhecimentos e suas
habilidades; porém ainda maior foi sua sede por mais conhecimento, e em muitas
cosias eles logo suplantaram seus professores. Eram inconstantes na fala, pois
tinham grande paixão por palavras, e sempre procuravam encontrar nomes mais
apropriados para todas as coisas que eles conheciam ou imaginavam”. Eram amados
por Aulë, o Ferreiro, e foram os primeiros a descobrir e entalhar gemas. Em
contraposto, os Noldor eram também os mais orgulhosos dos Elfos; e, pelas
palavras dos Sindar, “eles precisavam de espaço para disputas”. Seu principal
local de habitaram foi a cidade de Tirion sobre Túna. Entre os mais sábios dos
Noldor estava Rúmil, criador do primeiro sistema de escrita e autor de muitos
livros épicos de conhecimento. Fëanor, filho de Finwë e Míriel, foi o maior de
seus artífices, “o mais poderoso em habilidade com palavra e mão”, e criador
das Silmarils.
Teleri: A
terceira e mais numerosa das três levas de eldar na viagem para o oeste a
partir de Cuiviénen, liderada por Elwë (Thingol) e Olwë. O nome que usavam para
si mesmos era lindar, os Cantores; os teleri, Os Relutantes, Os que se
recusavam, foi-lhes dado por aqueles que estavam adiante deles na marcha.
Muitos dos teleri não deixaram a Terra-média; os sindar e os nandor eram elfos
telerin em sua origem.
Em sua jornada, alguns
dos Teleri temeram as Montanhas Nebulosas e não se atreveram a
cruzá-la, voltaram para trás e permaneceram nos vales do Anduin, e foram
chamados de Nandor, liderados por Lenwë. Oromë liderou os outros através
das Montanhas Nebulosas e Montanhas Azuis até Beleriand. Lá Elwë se
perdeu, e os Teleri ficaram para trás procurando por ele. Os Vanyar e
Noldor caminharam até uma ilha flutuante que foi rebocada por Ulmo até
Valinor.
Após anos, Ulmo voltou para Beleriand
para buscar os remanescentes Telei. Como Elwë ainda não havia sido
encontrado, uma grande parte dos Teleri elegeu seu irmão, Olwë, como seu
líder e foram levados para Valinor. Laguns Teleri ficaram para trás, ainda
procurando por Elwë, e outros ficaram nas praias, sendo chamados por Ossë.
Eles elegeram Círdan como seu líder e se tornaram os Falathrim. Todos os
Teleri que ficaram em Beleriand mais tarde foram chamados de Sindar.
Fonte:
Livro: O Silmarillion
Site: www.valinor.com.br
14/01/2015
Leitura Cronológica Avançada dos Livros de Tolkien
Foto: Julia Piccoli / Escritora |
Todos nós, que já lemos os seguintes livros, conhecemos a ordem cronológica simples de leitura das obras de Tolkien:
- O Silmarillion;
- Os Filhos de Húrin;
- O Hobbit;
- O Senhor dos Anéis;
- Contos Inacabados (como complemento das histórias).
Mas... espera um pouco, você disse "ordem cronológica simples"?!
Exatamente, pois existem outras formas de ler as obras de J.R.R.Tolkien em uma ordem extremamente cronológica, a qual vamos chamar aqui de "ordem cronológica avançada". Eu descobri essa forma de leitura, há algum tempo, mas ainda não conclui por inteiro, pois isso significa a releitura de todas as obras citadas acima. O site em que essa matéria [seguinte] foi escrita, é o muito conhecido por você Tolkienianos: tolkienbrasil.com/. Existem também alguns livros complementares ás obras de Tolkien relacionadas a Terra-média, e que não foram escritas pelo autor mas servem como um complemento á leitura, essas vocês podem encontrar no final do post.
Leitura Cronológica Avançada dos Livros de Tolkien:
- Comece pelo livro O Silmarillion, em “Ainulindalë” e depois “Valaquenta”2. Em seguida continue em “Quenta Silmarillion” até o fim do Capítulo XX (O Silmarillion)3. Leia por completo o livro “Os Filhos de Húrin”4. Prosseguir com a leitura do “Quenta Silmarillion” lendo apenas os capítulos XXI e XXII (O Silmarillion)5. No livro “Contos Inacabados” ler o Capítulo I da primeira parte dos Contos Inacabados “De Tuor e da sua chegada a Gondolin”6. Prosseguir com a leitura do livro O Silmarillion na parte “Quenta Silmarillion”, capítulos XXIII e XXIV.7. Leia na segunda parte dos Contos Inacabados, os seguintes capítulos: I – Uma descrição da ilha de Númenor, II – Aldarion e Erendis, III – A linhagem de Elros: Reis de Númenor.8. Leia por completo o “Akallabêth” no livro O Silmarillion.9. Em Contos Inacabados, leia na segunda parte o capítulo IV “A História de Galadriel e Celeborn” .10. No livro O Silmarillion leia “Dos Anéis do Poder e da Terceira Era” até o 30º parágrafo.11. Leia em seguida “Desastre dos Campos de Lis” do livro “Contos Inacabados”12. Ler nos apêndices de O Senhor dos Anéis, O Retorno do Rei, o Apêndice “A”, em “Anais dos Reis e Governantes”, até o fim do tópico IV “Gondor e os herdeiros de anárion”.13. Leia o capítulo “Cirion e Eorl e a amizade entre Gondor e Rohan”, nos Contos Inacabados.14. No Apêndice “A” do livro O Senhor dos anéis, O retorno do rei leia por completo o tópico segundo “A casa de Eorl”.15. Ler no Apêndice “A” do livro O senhor dos anéis, o tópico “parte da história de Arwen e Aragorn”16. Em Contos Inacabados leia a quarta parte nessa ordem: “Os Istari”, “Os Palantiri”, “Os Druedan”,17. Leia no Apêndice “A” de O Senhor dos Anéis, O retorno do rei, “O Povo de Durin”18. Leia “A Busca de Erebor”, na terceira parte do livro Contos Inacabados.19. Leia por completo “O Hobbit”20. Leia por completo o livro O Senhor dos Anéis, a sociedade do anel21. Em Contos Inacabados leia “A Caçada ao Anel”22. Leia o primeiro capítulo do livro O Senhor dos anéis, as duas torres.23. Em Contos Inacabados leia ”As Batalhas dos Vaus do Isen”24. Leia o segundo capítulo até o final do livro O Senhor dos Anéis, as Duas Torres25. Leia por completo O senhor dos anéis, o retorno do rei26. Retornando em “O Silmarillion” leia “Dos Anéis do Poder e da Terceira Era” partindo do 31º parágrafo até o final do livro.
Algumas Obras Complementares á Leitura:
- O Mundo mágico do Senhor dos anéis - David Colbert;
- Você sabe tudo sobre O senhor dos anéis?;
- As aventuras de Tom Bombadil;
- Perguntas e respostas sobre o universo Tolkien;
- Atlas da terra média;
- As Cartas de Tolkien;
- Explicando Tolkien de Ronald Kyrmse;
- O senhor do Senhor dos Anéis: o mundo de Tolkien;
- O Mundo de Tolkien: Fontes Mitológicas de “O Senhor dos Anéis”;
- Ética e ficção: de Aristóteles a Tolkien.
Boa Leitura!!!
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