31/03/2015

Ilustrações feitas com Café

As obras a seguir foram feitas pela ilustradora e cake designer  Maria Aristidou, que impressionantemente utilizou apenas diferentes blends de café na sua produção.
Impressionante não é? Essas são apenas alguns de seus trabalhos. Confiram.









30/03/2015

Star Wars

Créditos á página do Facebook: Star Wars

O Despertar dos Filhos de Ilúvatar e outros fatos que o sucederam:

“Diz-se que, no momento em que Varda encerrou seus trabalhos, e eles foram demoraram, quando Menelmacar foi subindo pelo eu, e a chama azul de Helluin cintilou nas névoas acima dos limites do mundo, nessa hora os Filhos da Terra despertaram, os Primogênitos de Ilúvatar. Perto da lagoa do Cuiviénen, a Água do Despertar, iluminados pelas estrelas, eles acordaram do sono de Ilúvatar. E enquanto permaneciam, ainda em silêncio, junto a Cuiviénen, seus olhos contemplaram antes de mais nada as estrelas dos céus. Por isso, eles sempre amaram o brilho das estrelas, e reverenciam Varda Elentári mais do que qualquer outro Vala.
Nas transformações do mundo, as formas das terras e dos mares foram destruídas e refeitas. Rios não mantiveram seus cursos, e montanhas não permaneceram firmemente enraizadas; e não há como retornar a Cuiviénen. Diz-se, porém, entre os elfos que essa lagoa ficava a grande distância a leste da Terra- média, e ao norte; e que era um baía no Mar Interior de Helcar; e esse mar estava onde anteriormente haviam estado os sopés das montanhas de Illuin, antes que Melkor a derrubasse. Muita água fluía para ali das regiões montanhosas do Leste, e o primeiro som ouvido pelos elfos foi o de água corrente, e o da água caindo pela pedra.
Muito tempo viveram eles em seu primeiro lar junto à água, à luz das estrelas, e caminhavam pela Terra maravilhados. E começaram a criar a fala e a dar nomes a todas as coisas que percebiam. A si mesmos, chamaram quendi, querendo dizer aqueles que falam com vozes. Pois até então não haviam conhecido nenhum outro ser vivo que falasse ou cantasse.”

_O Silmarillion – Da chegada dos elfos e do cativeiro de Melkor – páginas 47 – 48 

Faramir, Samwise e Frodo

"(...) Não amo a espada brilhante por sua agudeza, nem uma flecha por sua rapidez, Nem o guerreiro por sua glória. Só amo aquilo que eles defendem (...)"
- Faramir, As Duas Torres, A Janela Sobre o oeste, pg. 382

Imagem: A Janela sobre o Oeste 


Ilustração de: Ted Nasmith

A Partida de Boromir


"(...) Estava sentado e recostado numa grande árvore, como se descansasse. Mas Aragorn viu que ele estava perfurado por muitas flechas com plumas negras; ainda se via a espada em sua mão, mas estava quebrada no punho. A corneta, partida em duas, descansava ao seu lado. Viu muitos orcs abatidos, empilhados em toda a volta e aos pés de Boromir.

Aragorn ajoelhou-se ao lado dele. Boromir, abrindo os olhos, esforçava-se para falar. Finalmente, lentas palavras afloraram . 
- Tentei tirar o Anel de Frodo - disse ele. - Sinto muito. Paguei por isso. - Seu olhar desviou para os inimigos caídos; pelo menos vinte. - Eles se foram; os Pequenos; os orcs os levaram. Acho que estão mortos. - Fez uma pausa na qual seus olhos se fecharam de cansaço. Depois de um momento, falou outra vez.
- Adeus, Aragorn! Vá para Minas Tirith e salve meu povo! Eu falhei.
- Não! - disse Aragorn, pegando-lhe a mão e beijando sua fronte. - Você venceu. Poucos conseguiram tal vitória. Fique em paz! Minas Tirith não sucumbirá!
Boromir sorriu.
- Para que lado foram? Frodo estava com eles? - perguntou Aragorn.
Mas Boromir não falou mais nada.
- Que pena! - disse Aragorn. Assim parte o herdeiro de Denethor, Senhor da Torre da Guarda! É um fim amargo. Agora a Comitiva está completamente desfeita. Fui eu quem falhou. A confiança que Gandalf depositou em mim foi em vão. Que farei agora? Boromir me incumbiu de ir a Minas Tirith, e o meu coração deseja a mesma coisa; mas onde estão o Anel e o Portador? Como poderei salvá-los e salvar a Demanda do desastre?"




- As Duas Torres, A partida de Boromir, páginas 6, 7.

Vídeo: Cenas Excluídas de O Senhor dos Anéis - parte I/II

Essas cenas por motivos não conhecidos, foram gravadas mas não exibidas nos filmes de O Senhor dos Anéis. Lembrando que essas não são cenas da Versão Estendida dos filmes, mas cenas não exibidas em nenhuma versão, ou seja, excluídas.

Créditos ao canal do Youtube: Toca de Minas

Aproveitem!!

29/03/2015

A Linhagem de Elros: Reis de Númenor Parte II/II

XVI.                    Tar-Telemmaitë
Nasceu no ano de 2136 e reinou por 140 anos, até sua morte em 2526. A partir dele, cada Rei passou a reinar em termos nominais desde a morte de seu pai até sua própria morte, embora o poder efetivo muitas vezes passasse a seus filhos ou conselheiros, e os dias dos descendentes de Elros minguaram sob a Sombra. Este Rei era assim chamado em virtude de seu amor pela prata, e mandava seus servos procurarem sempre por mithril.

XVII.                  Tar-Vanimeldë
Foi a terceira Rainha Governante; nasceu no ano de 2277 e reinou por 111 anos até sua morte em 2637. Pouco se importava com o governo, apreciando mais a música e a dança; e o poder era exercido por seu marido Herucalmo, mais jovem que ela, porém descendente de Tar-Atanamir no mesmo grau. Herucalmo assumiu o cetro após a morte da esposa, chamando-se Tar-Anducal, e recusando o reinado a seu filho Alcarin. Há, porém, quem não o conte na Linhagem dos Reis como o décimo sétimo, e passe a Alcarin. Tar-Anducal nasceu no ano de 2286 e morreu em 2657.

XVIII.                Tar-Alcarin
Nasceu no ano de 2406, e reinou por 80 anos até sua morte em 2737, tendo sido rei de direito por cem anos.

XIX.                Tar-Calmacil
Nasceu no ano de 2516 e reinou por 88 anos até sua morte em 2825. Tomou esse nome porque na juventude foi um grande capitão e conquistou vastas regiões ao longo do litoral da Terra-média. Assim insuflou o ódio de Sauron, que, não obstante, se retirou para construir seu poderio no leste, longe da costa, à espera do momento propício. Nos dias de Tar-Calmacil o nome do Rei foi pela primeira vez pronunciado em adûnaico, e pelos Homens do Rei ele era chamado de Ar-Belzagar.

XX.                  Tar-Ardamin
Nasceu no ano de 2618 e reinou por74 anos até sua morte em 2899. Seu nome em adûnaico era Ar- Abattârik.

XXI.                Ar-Adûnakhôr (Tar-Herunúmen)
Nasceu no ano de 2709 e reinou por63 anos até sua morte em 2962. Foi o primeiro Rei a assumir o cetro com um título em língua adûnica; porém, por medo (como se disse antes), um nome em quenya foi inscrito nos Pergaminhos. Mas essas títulos eram considerados blasfemos pelos Fiéis, pois significavam “Senhor do Oeste”, título pelo qual costumavam nomear somente um dos grandes Valar, Manwë em especial. Nesse reinado, os idiomas élficos não foram mais usados, nem se permitiu que fossem ensinados, mas foram mantidos em segredo pelos Fiéis. E daí em dainte os navios de Eressëa passaram a vir às praias ocidentais de Númenor raramente em segredo.

XXII.              Ar-Zimrathôn (Tar-Hostamir)
Nasceu no ano de 2798 e reinou por 71 anos até sua morte em 3033.

XXIII.            Ar-Sakalthôr (Tar-Falassion)
Nasceu no ano de 2876 e reinou por 69 anos até sua morte em 3102.

XIV.                Ar-Gimilzôr (Tar-Telemnar)
Nasceu no ano de 2960 e reinou por 75 anos até sua morte em 3177. Foi o maior inimigo dos Fiéis que já surgira. Proibiu totalmente o uso dos idiomas eldarin, não permitia que nenhum dos eldar viesse ao país e punia aqueles que os recebiam. Não reverenciava nada e nunca ia ao Local Sagrado de Eru. Casou-se com Inzilbêth, uma senhora descendente de Tar-Calmacil; mas ela pertencia secretamente aos Fiéis, pois sua mãe era Londorië da Casa dos Senhores de Andúnië. Havia pouco amor entre eles, e discórdia entre seus filhos. Pois Inziladûn, o mais velho, era amado por sua mãe e compartilhava suas ideias; mas Gimilkhâd, o mais novo, saíra ao pai, e ele a Ar-Gimilzôr de bom grado teria nomeado seu Herdeiro, caso as leis o permitissem. Gimilkhâd nasceu no ano de 3044 e morreu em 3243.

XVI.                  Tar-Palantir (Ar-Inziladûn)
Nasceu no ano de 3035 e reinou por 78 anos até sua morte em 3255. Tar-Palantir arrependeu-se dos costumes dos Reis que o precederam, e de bom grado teria retornado à amizade dos eldar e dos Senhores do Oeste. Inziladûn assumiu esse nome porque tinha visão longínqua, tanto nos olhos como na mente, e até mesmo aqueles que o odiavam temiam suas palavras como as de um vidente. Também passava boa parte de seus dias em Andúnië, visto que Lindórië, mãe de sua mãe, era aparentada dos Senhores, por ser de fato irmã de Eärendur, o décimo quinto Senhor e avô de Númendil, que era Senhor de Andùnië nos dias de seu primo Tar-Palantir; e Tar-Palantir costumava subir à antiga torre do Rei Minastir, e fitava o Oeste ansioso, talvez na esperança de ver alguma vela chegando de Eressëa. Mas nenhum navio jamais voltou a chegar do oeste, em decorrência da insolência dos Reis, e porque o coração da maioria dos númenorianos ainda estava endurecido. Pois Gimilkhâd seguia os costumes de Ar-Gimilzôr, e tornou-se líder do Partido do Rei, e resistia à vontade de Tar-Palantir de modo tão explícito quanto ousava, e mais ainda em segredo. Mas por algum tempo os Fiéis tiveram paz; e o Rei sempre ia, nas épocas devidas, ao Local Sagrado de Meneltarma, e a Árvore Branca voltou a receber cuidados e honras. Pois Tar-Palantir fez uma profecia de que, quando a Árvore morresse, a linhagem dos Reis pereceria também. Tar-Palantir casou-se tarde, não teve filho homem e chamou sua filha Míriel no idioma élfico. Mas, quando o Rei morreu, ela foi desposada por Pharazôn, filho de Fimilkhâd (que também morrera), contra a sua vontade e contra a lei de Númenor, visto que ela era filha do irmão do pai de Pharazôn. E ele então tomou o cetro em suas próprias mãos, assumindo o título de Ar-Parazôn (Tar-Calion); e Míriel foi chamada de Ar-Zimraphel.

XVII.                Ar-Pharazôn (Tar-Calion)
O mais poderoso, e o último Rei de Númenor. Nasceu no ano de 3118, reinou por 64 anos e morreu na Queda no ano de 3319, usurpando o cetro de
Tar Míriel (Ar-Zimraphel)
Nasceu no ano de 3117 e morreu na Queda.
Dois feitos de Ar-Pharazôn, de sua glória e sua loucura, conta-se mais na história da Queda de Númenor, que foi escrita por Elendil, e que foi preservada em Gondor.

Ar-Pharazôn
Leia a parte um de "A Linhagem de Elros: Reis de Númenor":
 http://historyofhistorybooks.blogspot.com.br/2015/03/a-linhagem-de-elros-reis-de-numenor.html

_Os Contos Inacabados – Segunda Parte: a Segunda Era – capítulo III

Anakin Skywalker

Padawan Anakin Skywalker com seu sabre de luz.

Personagens de Star Wars representados pelos da Disney? Confira.


Após a Disney comprar a LucasFilm e ter sido anunciado que a primeira faria a próxima trilogia de Star Wars, surgiram na internet muitas imagens mesclando as personagens de Star Wars com as da Disney, separamos alguns exemplos para você.















Cenas da versão estendida de O Senhor dos Anéis

Confira todas as cenas disponíveis nos DVDs de versão estendida de O Senhor dos Anéis. Como muitos não tem conhecimento de que essas cenas existem, trago-as agora para vocês.

Aproveitem!

5 fatos curiosos sobre cavaleiros medievais

Essa matéria foi publicada no site Fatos Desconhecidos (http://www.fatosdesconhecidos.com.br/5-fatos-curiosos-sobre-cavaleiros-medievais/), portanto, todos os créditos destinados a esta.


"Todo menino (e até menina) já se pegou fantasiando sobre a vida em outras épocas, onde a sobrevivência parecia ser mais direta e agressiva do que atualmente. Nessa linha, frequentemente vemos piratas, pistoleiros, mercenários e cavaleiros como aventureiros destemidos, mas será que era realmente assim a vida dessas figuras?
Entre realidade e ficção, muito da parte chata e ruim da História vai embora, o que nos deixa com impressões românticas. Pra saber um pouco melhor como era a vida de um cavaleiro medieval de verdade, confira esses 5 fatos desconhecidos:"

1. Eram um dos três tipos de soldados da época

knight-on-horse-wallpaper-1024x819Ao lado de soldados convencionais, que se movimentavam a pé, cavaleiros eram caracterizados pelo uso de armaduras (geralmente reluzentes, pra dar um efeito dramático) e sempre em cavalos. Um dos fatores era a própria armadura, que, num combate no solo, faria o cavaleiro muito lento em relação a alguém com roupas leves. O terceiro tipo de soldado eram os arqueiros, especializados em ataques à distância e não em combate corporal.
Cada um deles seguia um tipo de grupo militar e fazia parte de uma hierarquia organizada nos exércitos, sendo que poucos deles agiam por conta própria, como se vê em filmes e seriados.

2. O que era preciso para se tornar um cavaleiro?

Não eram todas as pessoas que podiam se tornar cavaleiros, e sim apenas os ricos e advindos de famílias com prestígio. Isso porque, além do direito de empunhar uma espada para o rei ou rainha, eram necessárias armas, mantimentos e armaduras caras para suprir um cavaleiro, algo que alguém pobre não conseguiria bancar.
Fora isso, era comum que antes de se tornar cavaleiro um aspirante passasse por um treinamento de 7 anos, e depois fosse outros 7 anos escudeiro de um cavaleiro “profissional”, mas essa prática diferia para cada época e país – foram vários séculos, e vários costumes diferentes ao longo deles!



3. O Primeiro Cavaleiro

Carlos Magno, As CruzadasDiferente dos mitos de Arthur e da Távola Redonda, o primeiro conceito de um cavaleiro, que serviria como guarda real, se deu no ano 700, com Carlos Magno, rei dos francos.










4. Cavaleiros eram pagos com terras, o que mantinha sua riqueza

Complete_Guide_to_Heraldry_Fig673Além da glória e do poder político que adquiriam, cavaleiros lutavam porque recebiam gordas recompensas, como terras e ouro. Carlos Magno, por exemplo, dava terras para seus melhores cavaleiros, mas exigia que em troca eles estivessem sempre à sua disposição. Essa prática continuou durando por 700 anos, e fazia do “negócio” dos cavaleiros algo hereditário – daí os brasões de família.





5. Templários

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Séculos depois, entre o XI e o XIII, pra ser mais exato, a Igreja Católica criou vários tipos de cavaleiros para sua defesa. Um dos mais famosos é o Templário, que geralmente usava uma capa vermelha com cruzes brancas, e lutaram principalmente contra os árabes, inclusive construindo seu quartel em Jerusalém. Em uma batalha memorável, a de Montgisard, apenas 500 templários derrotaram mais de 25 mil muçulmanos.

Outro tipo de Templários eram os Hospitaller, que usavam armaduras negras com cruzes brancas e ofereciam proteção aos enfermos, doentes e incapazes das regiões em guerra. Esse contato com os árabes foi o responsável pela evolução de nossa Medicina e Matemática, essenciais para a tecnologia moderna.


Essa matéria foi publicada no site Fatos Desconhecidos (http://www.fatosdesconhecidos.com.br/5-fatos-curiosos-sobre-cavaleiros-medievais/), portanto, todos os créditos destinados a esta.

Os Vingadores do Anel

Montagem de Os Vingadores com os personagens de O Senhor dos Anéis


Mitologia Nórdica: As Valquírias

As Valquírias eram virgens guerreiras, que cavalgavam corcéis, armadas de elmos e lanças. Odin, desejoso de reunir grande número de heróis no Valhala, a fim de poder enfrentar os gigantes quando chegasse o dia da luta decisiva, mandava escolher em todos os campos de batalha os que deveriam ser mortos. As Valquírias eram suas mensageiras, e seu nome significa “as que escolhem os mortos”. Quando galopavam em suas cavalgadas, o brilho de seus escudos produzia nos céus nórdicos uma luz estranha, a chamada aurora boreal.


Fonte: O Livro de Ouro da Mitologia


Leitura Cronológica Avançada dos Livros de Tolkien (Repostagem)


Todos nós, que já lemos os seguintes livros, conhecemos a ordem cronológica simples de leitura das obras de Tolkien:

Julia Piccoli / Escritora
- O Silmarillion;
- Os Filhos de Húrin;
- O Hobbit;
- O Senhor dos Anéis;
- Contos Inacabados (como complemento das histórias).

Mas... espera um pouco, você disse "ordem cronológica simples"?!
Exatamente, pois existem outras formas de ler as obras de J.R.R.Tolkien em uma ordem extremamente cronológica, a qual vamos chamar aqui de "ordem cronológica avançada". Eu descobri essa forma de leitura, há algum tempo, mas ainda não conclui por inteiro, pois isso significa a releitura de todas as obras citadas acima. O site em que essa matéria [seguinte] foi escrita, é o muito conhecido por você Tolkienianos: tolkienbrasil.com/. Existem também alguns livros complementares ás obras de Tolkien relacionadas a Terra-média, e que não foram escritas pelo autor mas servem como um complemento á leitura, essas vocês podem encontrar no final do post.

Leitura Cronológica Avançada dos Livros de Tolkien:

  1.           Comece pelo livro O Silmarillion, em “Ainulindalë”  e depois  “Valaquenta”
    2.   Em seguida continue em “Quenta Silmarillion” até o fim do Capítulo XX (O Silmarillion)
    3.   Leia por completo o livro “Os Filhos de Húrin”
    4.   Prosseguir com a leitura do “Quenta Silmarillion” lendo apenas os capítulos XXI e XXII (O Silmarillion)
    5.   No livro “Contos Inacabados” ler o Capítulo I da primeira parte dos Contos Inacabados “De Tuor e da sua chegada a Gondolin”
    6.   Prosseguir com a leitura do livro O Silmarillion na parte “Quenta Silmarillion”, capítulos XXIII e XXIV.
    7.   Leia na segunda parte dos Contos Inacabados, os seguintes capítulos:  I – Uma descrição da ilha de Númenor, II – Aldarion e Erendis, III – A linhagem de Elros: Reis de Númenor.
    8.   Leia por completo o “Akallabêth” no livro O Silmarillion.
    9.   Em Contos Inacabados, leia na segunda parte o capítulo IV “A História de Galadriel e Celeborn” .
    10. No livro O Silmarillion leia “Dos Anéis do Poder e da Terceira Era” até o 30º parágrafo.
    11. Leia em seguida  “Desastre dos Campos de Lis” do livro “Contos Inacabados”
    12. Ler nos apêndices de O Senhor dos Anéis, O Retorno do Rei, o Apêndice “A”, em “Anais dos Reis e Governantes”, até o fim do tópico IV “Gondor e os herdeiros de anárion”.
    13. Leia o capítulo “Cirion e Eorl e a amizade entre Gondor e Rohan”, nos Contos Inacabados.
    14. No Apêndice “A” do livro O Senhor dos anéis, O retorno do rei leia por completo o tópico segundo “A casa de Eorl”.
    15. Ler no Apêndice “A” do livro O senhor dos anéis, o tópico  “parte da história de Arwen e Aragorn”
    16. Em Contos Inacabados leia a quarta parte nessa ordem: “Os Istari”, “Os Palantiri”, “Os Druedan”,
    17. Leia no Apêndice “A” de O Senhor dos Anéis, O retorno do rei, “O Povo de Durin”
    18. Leia “A Busca de Erebor”, na terceira parte do livro Contos Inacabados.
    19. Leia por completo “O Hobbit”
    20. Leia por completo o livro O Senhor dos Anéis, a sociedade do anel
    21. Em Contos Inacabados leia “A Caçada ao Anel”
    22. Leia o primeiro capítulo do livro O Senhor dos anéis, as duas torres.
    23. Em Contos Inacabados leia  ”As Batalhas dos Vaus do Isen”
    24. Leia o segundo capítulo até o final do livro O Senhor dos Anéis, as Duas Torres
    25. Leia por completo O senhor dos anéis, o retorno do rei
    26. Retornando em “O Silmarillion” leia “Dos Anéis do Poder e da Terceira Era” partindo do 31º parágrafo até o final do livro.

      Algumas Obras Complementares á Leitura:

  1.         O Mundo mágico do Senhor dos anéis - David Colbert;
  2.         Você sabe tudo sobre O senhor dos anéis?;
  3.         As aventuras de Tom Bombadil;
  4.         Perguntas e respostas sobre o universo Tolkien;
  5.         Atlas da terra média;
  6.         As Cartas de Tolkien;
  7.         Explicando Tolkien de Ronald Kyrmse;
  8.         O senhor do Senhor dos Anéis: o mundo de Tolkien;
  9.         O Mundo de Tolkien: Fontes Mitológicas de “O Senhor dos Anéis”;
  10.         Ética e ficção: de Aristóteles a Tolkien.


          Boa Leitura!!!

28/03/2015

A Linhagem de Elros: Reis de Númenor Parte I/II

Da Fundação da Cidade de Armenelos até a Queda

Considera-se que o Reino de Númenor começou no trigésimo segundo ano da Segunda Era, quando Elros, filho de Eärendil, ascendeu ao trono na Cidade de Armenelos, tendo então noventa anos de idade. Daí em diante ficou conhecido no Pergaminho dos Reis pelo nome de Tar-Minyatur; pois era costume dos Reis assumirem seus títulos nas formas do idioma quenya ou alto-élfico, visto que esse era o idioma mais nobre do mundo, e esse costume perdurou até os dias de Ar-Adû-nakhôr (Tar-Herunúmen). Elros Tar-Minyatur reinou sobre os númenorianos por 410 anos. Pois aos númenorianos fora concedida uma longa vida, e permaneciam infatigáveis pelo triplo da duração dos homens mortais na Terra-média. Ao filho de Eärendil, porém, foi dada a vida mais longa de qualquer homem, e a seus descendentes uma duração menor, e, no entanto maior que a de outros mesmo dentre os númenorianos. Assim foi até a chegada da Sombra, quando os anos dos númenorianos começaram a minguar.


Mapa da Ilha de Númenor - publicado pela primeira vez em Contos Inacabados

I.                    Elros Tar-Minyatur
Nasceu 58 anos antes de se iniciar a Segunda Era: permaneceu infatigável até a idade de quinhentos anos e então renunciou à vida, no ano de 442, tendo reinado por 410 anos.

II.                  Vardamir Nólimon
Nasceu no ano de 61 da Segunda Era e morreu em 471. Era chamado Nólimon pelo fato de sua principal predileção serem as antigas tradições, que recolhia entre os elfos e os homens. Quando Elros partiu, tendo ele então 381 anos de idade, não ascendeu ao trono, mas deu o cetro ao filho. Não obstante, é contado como o segundo dos Reis, e considera-se que reinou por um ano. Depois disso tornou-se costumeiro, até os dias de Tar-Atanamir, que o Rei entregasse o cetro ao sucessor antes de morrer; e os Reis morriam de própria vontade enquanto ainda estavam no vigor da mente.

III.                Tar-Amandil
Era filho de Vardamir Nólimon e nasceu no ano de 192. Reinou por 148 anos, e entregou o cetro em 590; morreu em 603.

IV.                Tar-Elendil
Era filho de Tar-Amandil e nasceu no ano de 350. Reinou por 150 anos, entregou o cetro em 720; morreu em 751. Também era chamado Partamaitë, pois com sua própria mão fez muitos livros e lendas da tradição recolhida por seu avô. Casou-se tarde na vida, e sua descendente mais velha foi uma filha, Silmarien, nascida no ano de 521, cujo filho foi Valandil. De Valandil vieram Elendil, o Alto, que chegou à Terra-Média após a Queda. No reinado de Tar-Elendil os navios dos númenorianos retornaram pela primeira vez à Terra-média.

V.                  Ter- Meneldur
Era o único filho homem e terceiro descendente de Tar-Elendil, e nasceu no ano de 543. Reinou por 143 anos, e entregou o cetro em 883; morreu em 942. Seu “nome próprio” era Írimion; assumiu o título de Meneldur por sue amor pelo estudo da estrelas. Casou-se com Almarian, filha de Vëantur, Capitão dos Navios no reinado de Tar-Elendil. Era sábio, porém gentil e paciente. Renunciou em favor do filho, subitamente e muito antes do tempo devido., como ato político, em distúrbios que surgiram, decorrentes da inquietação de Gil-Galad em Lindon, quando este começou a se dar conta que um espírito maligno, hostil aos eldar e aos dúnedain, se agitava na Terra-média.

_Os Contos Inacabados – Segunda Parte: a Segunda Era – capítulo III

VI.                Tar-Aldarion
Era o descendente mais velho e único filho homem de Tar-Meneldur, e nasceu no ano de 700. Reinou por 1992 anos e renunciou ao cetro em favor de sua filha em 1075; morreu em 1098. Seu “nome próprio” era Anardil; mas cedo tornou-se conhecido como Aldarion, porque se ocupava muito de árvores e plantou grandes florestas para fornecerem madeira aos estaleiros. Foi um grande marinheiro e armador; e ele próprio muitas vezes navegou até a Terra-média, onde se tornou amigo e conselheiro de Gil-galad. Em decorrência de suas longas ausências no estrangeiro, sua esposa Erendis encolerizou-se, e separaram-se no ano de 882. Seu único descendente direto foi uma filha, muito bela, Ancalimë. Em seu favor Aldarion alterou a lei da sucessão, de modo que a filha (mais velha) do Rei haveria de lhe suceder caso ele não tivesse filhos homens. Essa mudança desagradou aos descendentes de Elros, em especial ao herdeiro pela antiga lei, Soronto, sobrinho de Aldarion, filho de sua irmã mais velha Ailinel.

VII.              Tar-Ancalimë
Era a única descendente direta de Tar-Aldarion, e foi a primeira Rainha Governante de Númenor. Nasceu no ano de 873, e reinou por 205 anos, mais do que qualquer monarca depois de Elros; renunciou ao cetro em 1280, e morreu em 1285. Por muito tempo permaneceu solteira; mas, quando foi pressionada a renunciar por Soronto, para afrontá-lo, no ano de 1000 casou-se com Hallacar, filho de Hallatan, um descendente de Vardamir. Após o nascimento de seu filho, Anárion, houve discórdia entre Ancalimë e Hallacar. Ela era altiva e voluntariosa. Após a morte de Aldarion, negligenciou todas as suas políticas e não deu mais auxílio a Gil-galad.

VIII.            Tar-Anárion
Era filho de Tar-Ancalimë e nasceu no ano de 1003. Reinou por 114 anos, e renunciou ao cetro em 1394; morreu em 1404.

IX.                Tar-Súrion
Era o terceiro filho de Tar-Anárion; suas irmãs recusaram o cetro. Nasceu no ano de 1174, e reinou por 162 anos; renunciou ao cetro em 1556 e morreu em 1574.

X.                  Tar-Telperien

Foi a segunda Rainha Governante de Númenor. Foi longeva (pois as mulheres dos númenorianos tinham a vida mais longa, ou abriam mão dela com menos facilidade), e não se casou com nenhum homem. Portanto, depois dos seus dias, o cetro passou a Minastir; ele era filho de Isilmo, segundo descendente direto de Tar-Súrion. Tar-Telperien nasceu no ano de 1320; reinou por 175 anos, até 1731, e morreu nesse mesmo ano.

XI.                    Tar-Minastir
Torre de Tar-Minastir
Levava este nome porque construiu uma alta torre na colina de Oromet, perto de Andúnië e das costas ocidentais, e passava boa parte de seus dias olhando de lá para o oeste. Pois o anseio tornara-se forte no coração dos númenorianos. Amava os eldar, mas os invejava. Foi ele quem enviou uma grande frota em auxílio de Gil-galad na primeira guerra contra Sauron. Nasceu no ano de 1474, e reinou por 138 anos; renunciou ao cetro em 1869, e morreu em 1873.

XII.                  Tar-Ciryatan
Nasceu no ano de 1634 e reinou por 16 anos; renunciou ao cetro em 2029 e morreu em 2035. Foi um Rei poderoso, mas ávido de riquezas. Construiu uma grande frota de navios reais, e seus servos trouxeram de volta grande quantidade de metais e pedras preciosas, e oprimiram os homens da Terra-média. Desprezava os anseios de seu pai, e aliviava a inquietude de seu coração viajando, para o leste, o norte e o sul, até assumir o cetro. Diz-se que constrangeu seu pai a lhe ceder o cetro antes que este o fizesse de livre vontade. Desse modo (afirma-se), pôde ser vista a primeira chegada da Sombra sobre a bem-aventurança de Númenor.

XIII.                Tar-Atanamir, o Grande
Nasceu no ano de 1800 e reinou por 192 anos, até 2221, que foi o ano de sua morte. Muito se diz deste Rei nos Anais que sobreviveram á Queda. Pois era, assim como seu pai, orgulhoso e ávido de riquezas, e os númenorianos a seu serviço exigiam pesados tributos dos homens das costas da Terra-média. No seu reinado, a Sombra caiu sobre Númenor; e o Rei e aqueles que seguiam seu saber falavam abertamente contra a interdição dos Valar; e seus corações voltaram-se contra os Valar e os eldar; mas ainda conservavam sabedoria, pois temiam os Senhores do Oeste e não os desafiavam. Atanamir também é chamado de o Relutante, pois foi o primeiro dos Reis a recusar-se a abandonar a vida, ou renunciar ao cetro; e viveu até que a morte o levasse à força, senil.


Os Vingadores na Era Mediaeval

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