06/06/2015

Nienna Arath Hämarin - Ladina - RPG

Nienna Arath Hämarin é minha personagem de RPG; e nesta postagem irei apresentá-la a vocês. Serão vários capítulos, com várias aventuras. Adaptarei um esboço que criei em uma história maior e mais elaborada. Lembrando que nunca tentei escrever antes, portanto, não esperem nenhum profissionalismo kkk. 

Nome: Nienna Arath Hämarin
Inspiração: Nienna: personagem de J.R.R.Tolkien, é uma das Valië/Valier e seu nome significa aquela que chora (a personalidade da personagem não coincide com o significado do nome na mitologia Tolkieninana);
Arath: Arathorn II, também um personagem de J.R.R.Tolkien;
Hämarin: criação própria.

Classe: Ladino.
Idade: 28 anos.
Fisionomia: cabelos branco-acinzentados; olhos púrpuros (com um leve brilho no escuro); estatura mediana; cicatriz no rosto (acima do olho esquerdo até a bochecha); magra, porém forte.
Personalidade: humor instável, sendo ás vezes muito sombria e incompreensível em seu atos; lealdade é o seu ponto fraco (muito fiel aos amigos); possui um nível alto de intelectualidade, decorrente de suas experiências vividas. Possui muito medo de ficar presa, trancafiada, enjaulada.

História:

Parte I:

 Nienna Arath teve uma infância difícil. Se é que aquilo pode ser chamado de infância.

   Ver os próprios pais serem torturados e carregados por soldados do Rei foi uma coisa que ficou marcada para sempre em sua memória, e em seus sonhos. Ainda mais ter de assistir a tudo isso, acompanhado da cena de destruição da sua cidade natal. Casas destruídas e incendiadas, pessoas mortas, agonizando e correndo para salvar a própria vida, crianças chorando por ver seus pais serem tomados de si. E tudo isso por que motivo? Mais uma das paranoias do Rei, é claro! Desejo de poder, escravos e sangue... Coisas incompreensíveis na mente de uma garotinha de apenas sete anos. Nienna escapou por pouco. 

   Sempre saia para brincar num descampado ao sopé de uma pequena montanha próxima a sua cidade, o descampado não podia ser visto por quem vinha de longe, porém, quem estava nele possuía uma visão privilegiada de toda região ao redor. E foi assim que Nienna percebeu as tropas vindo. 
Aquela região estava se negando a colaborar com os altos impostos cobrados pelo Rei, e a destruição daquela pequena cidade, Rashmar, tinha a intensão de servir de alerta a qualquer um que se revoltasse contra a coroa. Nienna também não sabia disso; sabia apenas que tinha que alertar seus pais, pois aqueles homens fortemente armados com certeza não estravam ali com o intuito de serem pacíficos, com toda certeza. Sendo assim, a menina saiu correndo em direção á cidade, tinha pouco tempo. Só que o povo já sabia da aproximação das tropas, e ao chegar na cerca que separava a cidade do bosque, Nienna encontrou o pai, gritando por seu nome. Nienna respondeu, revelando sua localização, o pai veio correndo deu-lhe um abraço e disse em tom sério para ela correr e se esconder. Ele era muito grande para escapar pelas frestas da altiva cerca, ao contrário da menina. Com relutância, saiu correndo, obedecendo-o. Voltou para a clareira e escalou a árvore mais alta, a fim de ter uma melhor visão. E foi a partir daqui que todo o já citado ocorreu.  E foi assim que Nienna Arath Hämarin escapou da deplorável chacina e captura de escravos, ato concebido pela ganância e tiranismo de um monarca. Mas também, foi assim que Nienna amadureceu. 
   Depois do ocorrido, ficou dias sem comer decentemente, alimentando-se apenas dos escassos e não saborosos frutos e raízes do bosque, afastando-se ainda mais de sua cidade natal, a qual, sabendo ela ou não, nunca mais voltaria. A melancolia e a cólera tomavam aos poucos o lugar de onde uma vez a esperança e o amor eram os sentimentos mais fortes. Nienna vagou indefesa por muitos dias por uma estrada que conduzia ao povoado de Trumpkgain, onde conheceu uma nova realidade e passou um tempo considerável de sua vida.
   Trumpkgain era um povoado não muito grande nem muito pequeno, porém muito habitado. Era basicamente uma zona comercial regional. O perímetro urbano não era circundado por uma cerca como em Rashmar, o que permitiu facilmente a entrada de Nienna, sem atrair para a menina o olhar de guardas que barrariam sua passagem, nem mesmo o de pessoas mal intencionadas. Mas o fato de Nienna entrar despercebida no povoado, não era devido a ausência de um portão com guardas, ou até mesmo por quê era uma mera criança, a menina tinha a habilidade de se esconder e avançar por qualquer multidão furtivamente, sem ser notada. Não entendo como isso era possível, ela sempre conseguira passar despercebida, ainda mais quando queria. Era um dom natural, um dom que mais tarde salvaria sua vida e garantiria sua sobrevivência várias vezes. E foi com esse "dom" que tornou possível sua vivencia em Trumpkgain, aprendendo assim, conscientemente que essa seria sua permanentemente sua sobrevivência.
Com o tempo, a menina cresceu, tornou-se muito habilidosa na arte da camuflagem, da furtividade e do manuseio de adagas.
Um belo dia, ou melhor, num belo fim de tarde, Nienna andava pelos arredores de Trumpkgain em busca de um cervo que estava caçando á dias, o que a estava deixando extremamente exausta, quase desistindo de capturar o animal. Como era possível um mero cervo, saber a hora exata que pretendem capturá-lo? Nienna também não entendia isso. O animal sempre fugia na hora da flechada certeira. Era impressionante, e isso a motivava cada vez mais a ir atrás do pobre cervo. Ela já havia abatido muitos de sua espécie, só que nenhum apresentara-se tão perspicaz.
   No momento, atravessava uma estrada geral, a fim de chegar ao outro lado, perto da fronteira com o Reino de Aragon, onde pretendia montar seu acampamento, a estrada estava vazia, o único barulho audível era de criaturas e animais noturnos saindo de suas tocas, do vento batendo nos altivos pinheiro ao seu redor, fazendo muitas folhas farfalharem e caírem. Era outono, e o chão estava repleto de grimpas e folhas alaranjadas, dando um visual belo e sinistro ao lugar. Nienna queria achar abrigo rapidamente.
   De repente um ruído longínquo torna-se audível. A garota não demora muito para perceber que há uma carroça se aproximando. Sobe em uma árvore e espera.
   Está quase escuro, difícil de visualizar quem vem a uma distância considerável. Um cheiro podre toma conta do ar. Nienna nunca havia se encontrado com seres daquela espécie repugnante. Uma carroça de orcs se aproximava, levando alguns humanos prisioneiros como bagagem.

Continua...

Segue-se o desenho que eu fiz de Nienna Arath Hämarin.


10/05/2015

J.R.R. Tolkien's Drawings, Paintings, Sketches

J.R.R. Tolkien's Drawings, Paintings, Sketches
Desenhos, Pinturas, Esboços de J.R.R.Tolkien.

Confiram alguns trabalhos artísticos feitos pelo Mestre Tolkien, alguns publicados em livros, outros concluídos, outros esboçados, porém, todos lindos. A verdadeira Terra-média ilustrada por seu criador. 
O vídeo está disponível no canal do Youtube: Lightfox177.



O Relato de Isildur sobre o Um Anel

Eis o manuscrito feito por Isildur sobre o Um Anel, o qual Gandalf encontrou nos Registros de Gondor. O trecho relatado foi citado pelo Mago durante o Conselho de Elrond, em Valfenda.

O Grande Anel deve agora se transformar em parte da herança do Reino do Norte; mas registros dele serão deixados em Gondor, onde também moram os herdeiros de Elendil, para evitar que venha um tempo em que a memória dessas questões importantes seja obscurecida.
  
Segue-se a descrição do Anel feita por Isildur:

Estava quente no primeiro momento em que o peguei, quente como brasa, e minha mão se queimou, de tal modo que duvidei que algum dia pudesse me ver livre da dor causada pela queimadura. Apesar disso, no momento em que escrevo, está frio, e parece que encolheu, embora sem ter perdido a beleza ou a forma. A escrita que há nele, que no início estava visível como uma chama vermelha, já desapareceu, e mal pode ser lida. As letras são de uma caligrafia élfica de Eregion, pois não há em Mordor letras para um trabalho tão sútil; mas a língua me é desconhecida. Suponho que seja uma língua da Terra Negra, uma vez que é desagradável e rústica. Que maldade está aqui impressa não sei dizer; traço uma cópia para evitar que desapareça e nunca mais seja recuperada. Talvez o Anel sinta falta do calor da mão de Sauron, que era negra e mesmo assim queimava como fogo, e assim Gil-Galad foi destruído; e talvez, se o ouro for reaquecido, a inscrição fique visível outra vez. Mas, de minha parte, não arriscarei danificar uma coisa dessas: de todos os trabalhos de Sauron, o único belo. É precioso para mim, embora o tenha adquirido à custa de muito sofrimento.

Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul, ash nazg thrakatulûk 
agh burzum-ishi krimpatul.

A Sociedade do Anel, O Conselho de Elrond, pg. 350, 352
J.R.R.Tolkien

Seguem-se algumas imagens relativas ao texto acima:

Gandalf procura escritos sobre o Um Anel nos Registros de Gondor

Isildur e o Um Anel, ainda no dedo indicador de Sauron, onde se encontrava anteriormente.
[Imagem do filme: A Sociedade do Anel]

09/05/2015

Rhapsody Of Fire

Eis uma banda que aprecio bastante. Rhapsody Of Fire é uma banda épica italiana de power metal criada em 1993. Rhapsody é uma mistura de música clássica, música barroca, heavy metal e canções líricas. Os temas abrangentes são basicamente elementos místicos da era medieval, enfatizando bastante a luta entre o bem e o mal. Exitem também músicas como "Esmerald Sword", baseadas no folclore da Rússia e na mitologia celta. 
Bom, é para quem realmente curte fantasia medieval e mitologia, e como o blog trata muito disso, achei uma boa ideia mostra-la a vocês (leitores).
Aqui, trago uma das músicas mais famosas da Rhapsody, The Village of Dwarves. 
Espero que gostem! 


06/05/2015

"A Fantasia é escapista, e essa é a sua glória."

“Fantasy is escapist, and that is its glory. If a soldier is imprisioned by the enemy, don’t we consider it his duty to escape?. . .If we value the freedom of mind and soul, if we’re partisans of liberty, then it’s our plain duty to escape, and to take as many people with us as we can!”
“A Fantasia é escapista, e essa é a sua glória. Se um soldado é aprisionado pelo inimigo, não consideramos que é seu dever escapar?… Se valorizamos a liberdade da mente e da alma, se somos partidários da liberdade, então é nosso óbvio dever escapar, e levar conosco tantas pessoas quanto conseguirmos!”
E fica aqui essa reflexão… nem todo escapismo é ruim. Não é muitas vezes escapando que nos tornamos livres?


Cântico do Dragão - DragonLance

"Ouça o sábio enquanto seu coração escorre
como lágrimas ou a chuva dos céus,
e lava os anos e a poeira das muitas histórias
da Lenda da Lança do Dragão.
Há muitas eras, memórias e palavras passadas,
nos primórdios do mundo
quando as três luas se ergueram do colo da floresta,
dragões imensos e terríveis,
lutaram no mundo de Krynn.
Saída da escuridão dos dragões. Graças nossos pedidos de luz
diante da face inexpressiva da lua negra que pairava no céu, uma luz nascente se ascendeu em Solamnia,
um poderoso cavaleiro
que invocou os verdadeiro deuses e os levou
 a forjarem a poderosa Lança do Dragão,
que atravessou a alma
dos dragões e expulsou a sombra de suas asas
das terras luzidias de Krynn.
Assim, Huma, Cavaleiro de Solamnia,
Portador da Luz, Primeiro Lanceiro,
seguiu sua luz até o sopé das Montanhas Khalkistas,
até os pés de pedra dos deuses;
até o silêncio servil de seus templos.
Ele invocou os Criadores da Lança, 
ele tomou de seus poderes indescritíveis para esmagar o mal indescritível,
para arremessar a escuridão sinuosa de volta no túnel da garganta do dragão.
Paladine, o Grande Deus do Bem, resplandeceu ao lado de Huma,
fortalecendo a lança que ele carregava em seu braço direito, e Huma, radiante como mil luas,
baniu a Rainha das Trevas,
baniu as hostes de convidados barulhentos dela
e os mandou de volta para o reino insensível da morte,
onde suas maldições foram lançadas sobre o vazio absoluto
muito distantes da terra iluminada.

Assim terminou a Era dos Sonhos
e começou a Era do Poder.
Quando Istar, reino da luz e da verdade, nasceu no leste,
onde minaretes brancos e dourados se elevaram em direção ao sol e à glória do sol,
anunciando o fim do mal,
e Istar, que tinha nutrido e embalado os longos verões do bem,
brilhou como um meteoro
no alvo céu dos justos.
E mesmo exposto à plenitude da luz do sol
o Rei Sacerdote de Istar viu sombras:
À noite ele viu que as árvores tinhas adagas e 
os riachos escurecidos e engrossados sob a lua silenciosa.
Ele procurou livros que falavam do caminha de Huma,
códices, sinais e mágicas para que também ele fosse capaz de 
invocar os deuses,
de pedir a ajuda deles em sua busca sagrada, de purificar o mundo de seus pecados.
Depois veio uma época de trevas e morte
quando os deuses deram as costas para o mundo.
Uma montanha de fogo caiu como um cometa em Istar,
a cidade se partiu como um esqueleto em chamas, montanhas se ergueram onde antes existiam vales férteis
mares jorraram para dentro das montanhas, os desertos emitiram seu lamento no fundo dos mares abandonados,
as estradas de Krynn foram destroçadas e se transformaram no caminho dos mortos.
Assim começou a Era do Desespero.
As estradas foram misturadas
Os ventos e as tempestades de areia visitaram os escombros das cidades.
As planícies e as montanhas tornaram-se nossos lares.
Enquanto os antigos deuses perdiam seu poder,
nós clamávamos ao céu limpo
Ao frio cinza que o divide, aos ouvidos dos novos deuses.
O céu está calmo, silencioso, inerte.
Nós ainda esperamos a resposta deles."

DragonLance - Dragões do Crepúsculo do Outono



25/04/2015

Pré-venda: STAR WARS: Provação - Trilogia Thrawn


Já está disponível em alguns sites a pré-venda do terceiro livro da Trilogia Thrawn, Provação.
A última aventura de Luke, Leia e Han, ocorrente 40 anos após o Retorno de Jedi e praticamente no mesmo período do novo filme da saga: O Despertar da Força. O livro terá seu lançamento oficial no dia 4 de maio, pela editora Aleph. E como os demais volumes, O Herdeiro do Império e Kenobi, virá acompanhado de um marcador de sabre.

Garanta seu exemplar:

Leia o primeiro capítulo do livro:  http://editoraaleph.com.br/informativo/provacao/provacao.pdf


clique para ampliar 

Meus Livros Trilogia Thrawn

Que a Força esteja com vocês!

O Despertar de Saphira e a gedwëy ignasia

" (...) De repente um rachadura apareceu na pedra. Mais outra e outra. Petrificado, Eragon inclinou-se para a frente, ainda segurando a faca. No topo da pedra, onde todas as rachaduras se encontravam, um pequeno pedaço se mexeu, como se estivesse se equilibrando em cima de alguma coisa, em seguida se ergueu e caiu no chão. Depois de outra série de chiados, uma pequena cabeça escura saiu pelo buraco, seguida de um estranho corpo distorcido. Eragon agarrou a faca com mais força e segurou-a imóvel. Logo, a criatura havia saído completamente da pedra. Ela ficou parada por um momento, depois, agitou-se em direção ao luar.
 Eragon recuou, chocado. Em pé, na frente dele, lambendo a membrana que o envolvia, estava um dragão.
Saphira filhote / imagem do filme [Eragon]

 O Dragão não era maior do que seu antebraço, porém era magnífico e nobre. As escamas dele eram de um azul-safira forte, da mesma cor da pedra, era um ovo. O dragão bateu as asas. Eram elas que fizeram-no parecer tão distorcido. As asas eram muito mais compridas do que o corpo e guarnecidas de dedos finos, com ossos que se esticavam da borda dianteira da asa, formando uma linha de garras bem separadas. A cabeça do dragão era mais ou menos triangular. Duas pequenas presas brancas diminutas, curvadas para baixo, despontavam de sua mandíbula superior. Pareciam ser muito afiadas. Suas garras também eram muito brancas, como marfim polido, e ligeiramente serrilhadas na curvatura interna. Uma fileira de pequenos espinhos descia pelas costas da criatura, desde a base da cabeça até a ponta da cauda. Uma depressão, onde seu pescoço e seus ombros se juntavam, criava um vão maior do que o normal entre os espinhos.
 Eragon moveu-se um pouco, e a cabeça do dragão virou-se depressa. Firmes olhos azul-claro fixaram-se nele, que continuou imóvel. Aquele bicho poderia ser um inimigo formidável se resolvesse atacar. 
 O dragão perdeu o interesse por Eragon e, desajeitado, explorou o quarto, gritando quando batia em uma parede ou em um móvel. Com um bater das asas, pulou em cima da cama e engatinhou até o travesseiro, chiando. A boca estava aberta de modo piedoso, como a de um pássaro jovem, exibindo carreiras de dentes pontudos. Eragon sentou-se cuidadosamente na beira da cama. O dragão cheirou a mão dele e mordiscou sua manga. Ele puxou o braço para trás.
Gedwëy Ignasia / Palma Brilhante
 Um sorriso tomou os lábios de Eragon enquanto olhava para a pequena criatura. Hesitante, esticou o braço e, com a mão direita, tocou o flanco do animal. Um explosão de energia gelada entrou pela mão dele e correu o braço, queimando-lhe as veias como fogo líquido. Caiu para trás dando um forte grito. Todas as partes de seu corpo queimavam de dor. Fez força para se mover, mas não conseguiu. Depois do que pareceram ser horas, o calor voltou aos seus membros, deixando-os formigantes. Tremendo incontrolavelmente, fez força e pôs-se de pé. Sua mão estava dormente, e seus dedos, paralisados. Assustado, ele observava o meio da palma de sua mão brilhar e formar um desenho oval e branco e difuso. A pele coçava e queimava como em uma mordida de aranha. Seu coração batia freneticamente."

Eragon - Um Prsente do Destino, O Despertar - pgs. 36,35,37.

24/04/2015

Mitologia Nórdica: Como Thor pagou seu salário ao Gigante da Montanha

 "Certa vez, quando os deuses estavam construindo suas moradas e já haviam acabado a construção do Midgard e do Valhala, pareceu um artífice, oferecendo-se para construir uma morada tão bem fortificada que nela os deuses ficariam perfeitamente protegidos contra os ataques dos gigantes do Gelo e dos gigantes da Montanha. Exigia, porém, como pagamento, a deusa Freia, juntamente com o Sol e a Lua. Os deuses concordaram com suas condições, contanto que ele executasse o trabalho sem ajuda de ninguém e durante um só inverno. Se alguma coisa ainda estivesse por acabar no primeiro dia de verão, ele teria de desistir do pagamento pedido. Ao ouvir essa proposta, o artífice exigiu que pudesse utilizar-se de seu cavalo Svadilfair. Isso lhe foi concedido, graças à opinião de Loki. O artífice, assim, começou a trabalhar no primeiro dia do inverno e, durante a noite, deixava seu cavalo carregando pedras para a construção. O enorme tamanho das pedras encheu de assombro os deuses, que perceberam, claramente, que o cavalo executava mais da metade do trabalho. A combinação, porém, já estava feita e confirmada por juramento solene, pois, sem essas precauções, um gigante não poderia considerar-se em segurança no meio dos deuses, especialmente quando estava próximo o regresso de Thor de uma expedição que empreendera contra os demônios malignos.

 À medida que se aproximava o fim do inverno, a construção ia progredindo, e os baluartes já eram suficientemente altos e maciços  para tornar o lugar inexpugnável. Em resumo, quando faltavam apenas três dias para o verão, só faltava ser acabada a construção da porta. Os deuses, então, se reuniram para discutir, a fim de saber se seria possível livrarem-se da obrigação de entregar Freia ou de mergulhar o céu na escuridão, permitindo que o gigante levasse o Sol e a Lua.
 Todos concordaram que somente Loki, o autor de tantas ações condenáveis, poderia ter dado tão maus conselhos e que ele deveria ser submetido a uma morte desapiedada, se não contribuísse de algum modo, para evitar que artífice completasse sua obra e obtivesse a recompensa estipulada. Naquela mesma noite, quando o homem saiu com Svadilfair para carregar as pedras, uma égua saiu correndo, de repente, de uma floresta e começou a relinchar. O cavalo, então arrebentou os arreios e correu para a floresta, atrás da égua, o que obrigou o homem a correr também atrás do cavalo e, assim, a noite inteira foi perdida. de modo que, ao amanhecer, o trabalho não progredira no ritmo costumeiro. Vendo que não podia completar a tarefa, o homem reassumiu sua estatura gigantesca e os deuses perceberam, então, que se tratava, na verdade, de um gigante das montanhas que viera para o meio deles. Achando que não mais estavam presos ao juramento, chamaram Thor, que, viera imediatamente, correu a ajudá-los e, levantando seu malho, pagou ao trabalhador seu salário, não com o Sol e a Lua e nem enviando-o de volta ao Jotunheim, pois, com a primeira pancada do martelo, despedaçou a cabeça do gigante e o atirou ao Niffleheim."




O Livro de Ouro da Mitologia, pg. 315

23/04/2015

Ragnarok: O Crepúsculo dos deuses

Os nórdicos acreditavam firmemente que chegariam a um tempo em que seriam destruídos, com toda a criação visível, os deuses do Valhala e de Neffleheim, os habitantes de Jotunheim, Alfheim e Midgard, juntamente com suas moradas. O pavoroso dia da destruição não viria, porém, inesperadamente. Para anunciá-lo surgiria, primeiro, um inverno tríplice, durante o qual a neve cairia dos quatro cantos do céu, o congelamento seria rigoroso, o vento cortante, o tempo tempestuoso e o sol não traria alegria. Suceder-se-iam três invernos sem serem temperados por um único verão. Três outros invernos seguir-se-iam, durante os quais a guerra e a discórdia se espalhariam pelo universo. A própria Terra ficaria amedrontada e começaria a tremer, o mar sairia de seu leito, o céu se abriria e os homens morreriam em grande número, enquanto as águias do ar se regozijariam sobre seus corpos trêmulos. O lobo Fenris arrebentará a corrente que o prende, a serpente de Midgard levantar-se-á aos inimigos dos deuses. No meio da devastação geral, os filhos de Musplheim acorrerão, sob a chefia de Surtur, adiante a atrás do qual irromperão, chamas devastadoras. Os assaltantes avançariam pela ponte do arco-íris, Bifrost, que se quebraria sob os cascos dos cavalos. Sem se incomodar com a queda, porém, eles se dirigiriam ao campo de batalha chamado Vigrid, onde também apareceriam o lobo Fenris, a serpente de Midgard, Loki com todos os seguidores de Hela e os gigantes do Gelo.
Heindall levantar-se-ia e soaria a trombeta Giallar, para chamar à luta todos os deuses e heróis. Os deuses avançariam, chefiados por Odin, que ataca o lobo Fenis, mas cai vítima do monstro, que, por sua vez, é morto pelo filho de Odin, Vidar. Thor destaca-se, matando a serpente de Midgard, mas cai morto, sufocado por veneno que o monstro moribundo vomita sobre ele. Loki e Heindall enfrentam-se e ambos são mortos. Tendo caído na batalha, os deuses e seus inimigos, Surtut, que motou Frei, incendeia o universo, que é inteiramente consumido pelo fogo. O sol se apaga, a terra se afunda no oceano, as estrelas caem do céu e deixa de haver o tempo.
Depois disso, Alfadur (o Todo-Poderoso) fará com que surjam do mar um novo céu e uma nova terra. A nova terra contará com abundantes recursos, que produzirão espontaneamente os seus frutos, sem necessidade de trabalho ou preocupação. A maldade e a miséria não serão mais conhecidas, e os deuses e os homens viverão felizes para sempre.

O Livro de ouro da Mitologia - capítulo XXXVIII, pg. 329,330.

A Batalha de Ragnarok

A Islândia

Os "Edas" e as sagas vieram-nos da Islândia. O trecho da obra de Carlyle, Heróis e Culto do Heroísmo, apresenta uma viva descrição do país onde tiveram sua origem, as estranhas histórias da Mitologia Nórdica. Note o contraste com a Grécia, pátria da mitologia clássica:
"Naquela estranha ilha, a Islândia - empurrada, segundo o que dizem os geólogos, pelo fogo do fundo do mar, uma terra selvagem de desolação e lava, engolida durante muitos meses de cada ano por negras tempestades, embora dotada no verão de uma beleza selvagem e brilhante, erguendo-se imponente e sombria no Oceano Nórdico com suas yokuls (montanhas de neve), gêiseres (fontes de água quente)borbulhantes, lagoas de enxofre e hórrida fendas vulcânicas, semelhante a um desolado e caótico campo de batalha do Gelo e do Fogo, onde, entre todos os lugares, menos poderíamos esperar uma literatura ou memórias escritas -, foi escrito o registro dessas coisas. Na costa dessa terra selvagem fica uma faixa de verdura, onde o gado pode subsistir, e o homem, por meio dele e do que o mar lhe fornece; e parece que eram muito poéticos esses homens, homens que tinham em si pensamentos profundos e exprimiam musicalmente seus pensamentos. Muito se teria perdido se a Islândia não tivesse irrompido do mar, nem tivesse sido descoberta pelos nórdicos."




20/04/2015

Full Movie: The Hunt For Gollum - FanFilm - Legendado





Hoje trago a vocês mais um vídeo relacionado ao fantástico mundo de Tolkien. Mas desta vez, se trata de um fan filme Britânico, uma produção independente lançada em 2009. A produção foi baseada no capítulo "A Caçada do Anel" de Os Contos Inacabados escrito por J.R.R.Tolkien; e apresenta trechos também citados em O Senhor dos Anéis.



Essa versão que trago a vocês é a original, o áudio está em inglês, portanto, as legendas são em português.

Curiosidades: "A produção foi realizada com um orçamento infinitamente menor do que o gasto nos três filmes do cineasta Peter Jackson. Com 3.000 euros (o equivalente hoje a R$ 9 mil, valor irrisório perto dos 190 milhões de euros (cerca de R$ 570 milhões) investidos na megaprodução, o jovem cineasta britânico Chris Bouchard se baseou nas informações do apêndice do livro do escritor inglês JRR Tolkien, que deu origem à famosa série de cinema."

Aproveitem!!! 


17/04/2015

O Retorno de Mithrandir

Ilustrador: Ted Nasmith
"O velho se virou e foi na direção de um monte de pedras e rochas caídas ao pé do penhasco. Imediatamente, como se um feitiço tivesse sido removido, os outros relaxaram e se mexeram. As mãos de Gimli foram direto para o cabo do machado. Aragorn sacou a espada. Legolas pegou o arco.
  O velho não tomou conhecimento disso, mas se agachou e sentou-se sobre uma pedra baixa e plana. Então sua grande capa se abriu e eles viram, com certeza, que por baixo dela ele estava vestido de branco.
  - Saruman! - gritou Gimli, saltando na direção dele com o machado em punho. - Fale! Diga-nos onde escondeu nossos amigos! Que fez com eles? Fale, ou farei um estrago em seu chapéu que será difícil de consertar, mesmo para um mago.

 O velho foi rápido demais para ele. Saltou de pé e pulou para o topo de uma grande rocha. Ali ficou, subitamente imponente, erguendo-se diante deles. O capuz e os farrapos cinzentos caíram para trás. As vestes brancas brilharam. Levantou o cajado, e o machado de Gimli saltou de seu punho e caiu com um ruído no solo. A espada de Aragorn, imóvel em sua mão paralisada, brilhava com um fogo repentino. Legolas soltou um grito agudo e atirou uma flecha no ar; ela sumiu num clarão de fogo.
 - Mithrandir! - gritou ele. - Mithrandir!
 - Bem vindo, digo a você outra vez, Legolas! - disse o velho.
 Todos olharam para ele. Os cabelos eram brancos como a neve ao sol, e brilhante era sua veste branca; os olhos sob as sobrancelhas grossas eram reluzentes, agudos como os raios do sol; havia poder em suas mãos.(...)"

As Duas Torres, O Cavaleiro Branco, pg. 122

"Luke, você é nossa única esperança."

"Havia a possibilidade de Luke virar um cadáver, comida para animais coletores, quando a luz da aurora retornasse. Mas de algum jeito ele ainda estava vivo, lutando para permanecer assim, mesmo com a tempestade noturna que violentamente o agredia. Luke conseguiu dolorosamente ficar de pé sobre a neve, mas foi empurrado pelo vendaval gelado. o cair, considerou como tudo aquilo era irônico - um garoto de fazenda de Tatooine que amadureceu na batalha contra a Estrela da Morte e agora morria sozinho, congelado em um terreno alienígena inóspito.
Ele precisou de toda a energia que lhe restava para arrastar-se adiante mais meio metro antes de finalmente desabar, afundando-se ainda mais nas neves profundas. "Eu não consigo...", disse Luke, apesar de ninguém conseguir ouvir suas palavras.
Mas alguém, apesar de não estar visível, ouviu.
"Você consegue", as palavras vibraram desntro da mente de Luke . "Luke, olhe para mim!"
Luke não pode ignorar o chamado; a força daquelas palavras ditas de forma tão macia era enorme.
Com muito esforço, Luke ergueu sua cabeça e viu o que achou que fosse uma alucinação. À sua frente - apesar de parecer imune ao frio e ainda estar usando o manto velho que vestia no deserto quente de Tatooine - estava Ben Kenobi.
Luke queria chamá-lo, mas estava sem voz.
A aparição falava com a mesma autoridade gentil que Ben sempre usara ao jovem, "Você tem que sobreviver, Luke."
O jovem comandante encontrou energia para mexer seus lábios mais uma vez. "Estou com frio... Tanto frio..."
"Você deve ir ao Sistema Dagoba", instruiu a figura espectral de Ben Kenobi. "Você deverá aprender cm Yoda, o Mestre Jedi que me ensinou."
Luke ouviu e tentou encostar na figura fantasmagórica. "Ben... Ben...", gemeu.
A figura permaneceu imóvel ante os esforços de Luke para alcançá-la. "Luke", disse novamente "você é nossa única esperança."
Nossa única esperança.
Luke estava confuso. Antes mesmo que pudesse reunir energias para pedir uma explicação, a imagem começou a se apagar. E quando os últimos vestígios daquela aparição desapareceram de sua visão, Luke achou que estava vendo um tonton se aproximando com um cavaleiro humano em seu lombo. O lagarto da neve chegava mais perto, com seu passo instável. O piloto estava muito distante e escondido pela nevasca para ser identificado.
No desespero, o jovem comandante rebelde gritou "Ben?!" antes de cair inconsciente."

Star Wars, O Império Contra-Ataca, pg. 224, 225

Star Wars: Episode 7 - The Force Awakens - Teaser Trailer #2

O trailer foi divulgado ontem no Star Wars Celebration 2015 (Califórnia), o maior evento para fãs de Star Wars. Foi apresentado junto a J. J. Abrams, o diretor da nova trilogia. É o segundo Teaser Trailer divulgado do filme The Force Awakens (O Despertar da Força), que terá seu lançamento em dezembro deste ano. 
Estamos muito empolgados para o sétimo episódio de Star Wars (e como não ficar?). Infelizmente só consegui postar o trailer hoje. Portanto, o vídeo está em meu canal do Youtube. 
Sem mais delongas, confiram:




16/04/2015

A Queda de Fingolfin


"Ora, chegaram notícias a Hithlum de que Dorthonion estava perdida, os filhos de Finarfin, derrotados, e os filhos de Fëanor, expulsos de suas terras. Fingolfin então contemplou (como lhe parecia) a total destruição dos noldor, e a derrota irremediável de todas as suas casas. E, cheio de cólera e desespero, montou em Rochallor, seu cavalo magnífico, e partiu sozinho, sem que ninguém pudesse contê-lo. Passou por Dor-nu-Fauglith como um vento em meio à poeira; e todos os que viram sua investida fugiram assustados, acreditando que o próprio Oröme chegara. Pois ele fora dominado por uma loucura furiosa, tal que seus olhos brilhavam como os olhos dos Valar. Assim, chegou sozinho aos portões de Angband, fez soar sua trompa e golpeou mais uma vez as portas de bronze, desafiando Morgoth a se apresentar para um combate homem a homem. E Morgoth veio. 


Essa foi a última vez naquelas guerras em que ele atravessou as portas de seu reduto; e o que se diz é que não aceitou o desafio de bom grado. Pois, embora seu poder fosse maior que tudo o que existe no mundo, ele era o único dos Valar que conhecia o medo. Agora, porém, não podia fugir ao desafio diante de seus capitães. Pois as rochas reverberavam com a música aguda da trompa de Fingolfin, sua voz chegava clara e nítida às profundezas de Angband, e Fingolfin chamava Morgoth de covarde e senhor de escravos. Por isso, Morgoth veio, subindo lentamente de seu trono subterrâneo, e o ruído de seus passos era como trovões no seio da terra. Parou diante do Rei como uma torre, com sua coroa de ferro. E seu enorme escudo, negro, sem brasão, lançava uma sombra como uma estrela; pois sua malha era recoberta de prata, e seu escudo azul era engastado com cristais. E ele sacou sua espada Ringil, que refulgia como o gelo.
Morgoth então ergueu bem alto o Grond, o Martelo do Mundo Subterrâneo, e o fez baixar como uma raio. Fingolfin, porém deu um salto para o lado, e Grond abriu um tremendo buraco na terra, de onde jorraram fumaça e fogo. Muitas vezes Morgoth tentou emagá-lo, e a cada vez Fingolfin escapava com um salto, como o relâmpago que sai de uma nuvem escura. E fez sete ferimentos em Morgoth; e sete vezes Morgoth deu um grito de agonia, com que os exércitos de Angband se prostaram no chão, aflitos, e os gritos ecoaram pelas terras do norte.
Mas, por fim, o Rei se cansou, e Morgoth o empurrou para baixo com o escudo. Três vezes, Fingolfin foi esmagado até se ajoelhar, e três vezes ele se levantou portando seu escudo quebrado e seu elmo amassado. Entretanto, a terra  estava toda esburacada e rasgada ao seu redor, e ele tropeçou e caiu para trás aos pés de Morgoth. E Morgoth pôs o pé esquerdo sobre o pescoço de Fingolfin; e o peso era de uma colina desmoronando. Contudo, num golpe final e e desesperado, Fingolfin lhe cortou o pé com Ringil, e o sangue jorrou negro e fumegante, enchendo os buracos feitos por Grond.
Assim morreu Fingolfin, Rei Supremo dos noldor, o mais altivo e destemido dos Reis élficos de outrora (...)"

O Silmarillion, Da ruína de Beleriand e da queda de Fingolfin, pg. 191 e 192

Desenho: Capitão América

Este desenho é de minha autoria, a intensão era desenhar o "Primeiro Vingador" em Pop-Art.
Eis o resultado obtido.
Aproveitando a oportunidade de publicar uma ilustração minha, que sirva de incentivo a quem sempre esteve interessado em expor seu desenho, ilustração, trabalho, em um lugar onde um público maior pode visualizar. Estamos abertos a receber seu trabalho, o qual publicarei no blog. 
Lembrando que não precisa ser um ótimo desenhista para mandar seu desenho, fiquem a vontade!
E-mail: historyofhistory.contato@hotmail.com




15/04/2015

HQ: O Hobbit - Download

A Jornada do hobbit Bilbo Bolseiro, em quadrinhos! Confira a emocionante história de O Hobbit, ilustrada por David Wilson e narrada nessa belíssima HQ. Já fizemos um post anteriormente das diferentes capas e curiosidades das HQs de O Hobbit, e agora trazemos a vocês o download para ler online, para acessar clique aqui


Quer saber mais sobre as edições das HQs de O Hobbit, e onde comprá-las? 


14/04/2015

Vídeo: Avengers - Age of Ultron - Official Extended Trailer HD

Confira o trailer do filme "Age of Ultron" (Era de Ultron).

O segundo filme de Os Vingadores que terá sua estréia a exatamente 8 dias, ou seja, 22 de abril.



Vídeo: A Morte de Jar Jar Binks (FanVideo)

Confira essa cena, feita por um e publicada no canal do Youtube withmorten2, em que o personagem Jar Jar Bink morre após cair em uma cachoeira. O personagem criado por George Lucas, tinha o intuito de ser uma comicidade no filme, porém, não foi assim recebido pelos milhares de fãs da saga. Jar Jar Binks é simplesmente um dos personagens mais odiados da ficção. Essa montagem expressa o que muitos esperavam ver nas reproduções cinematográficas de Star Wars, mas para o descontentamento de "muitos", a morte do gungan Jar Jar Binks não ocorreu.
Confira mais este vídeo que trazemos a vocês, se você não viu, veja; se você já viu, veja novamente.


E você, qual sua opinião sobre o personagem Jar Jar Binks? Achou divertido o vídeo do fâ? Comente, a History quer saber a sua opinião.