29/03/2015

A Linhagem de Elros: Reis de Númenor Parte II/II

XVI.                    Tar-Telemmaitë
Nasceu no ano de 2136 e reinou por 140 anos, até sua morte em 2526. A partir dele, cada Rei passou a reinar em termos nominais desde a morte de seu pai até sua própria morte, embora o poder efetivo muitas vezes passasse a seus filhos ou conselheiros, e os dias dos descendentes de Elros minguaram sob a Sombra. Este Rei era assim chamado em virtude de seu amor pela prata, e mandava seus servos procurarem sempre por mithril.

XVII.                  Tar-Vanimeldë
Foi a terceira Rainha Governante; nasceu no ano de 2277 e reinou por 111 anos até sua morte em 2637. Pouco se importava com o governo, apreciando mais a música e a dança; e o poder era exercido por seu marido Herucalmo, mais jovem que ela, porém descendente de Tar-Atanamir no mesmo grau. Herucalmo assumiu o cetro após a morte da esposa, chamando-se Tar-Anducal, e recusando o reinado a seu filho Alcarin. Há, porém, quem não o conte na Linhagem dos Reis como o décimo sétimo, e passe a Alcarin. Tar-Anducal nasceu no ano de 2286 e morreu em 2657.

XVIII.                Tar-Alcarin
Nasceu no ano de 2406, e reinou por 80 anos até sua morte em 2737, tendo sido rei de direito por cem anos.

XIX.                Tar-Calmacil
Nasceu no ano de 2516 e reinou por 88 anos até sua morte em 2825. Tomou esse nome porque na juventude foi um grande capitão e conquistou vastas regiões ao longo do litoral da Terra-média. Assim insuflou o ódio de Sauron, que, não obstante, se retirou para construir seu poderio no leste, longe da costa, à espera do momento propício. Nos dias de Tar-Calmacil o nome do Rei foi pela primeira vez pronunciado em adûnaico, e pelos Homens do Rei ele era chamado de Ar-Belzagar.

XX.                  Tar-Ardamin
Nasceu no ano de 2618 e reinou por74 anos até sua morte em 2899. Seu nome em adûnaico era Ar- Abattârik.

XXI.                Ar-Adûnakhôr (Tar-Herunúmen)
Nasceu no ano de 2709 e reinou por63 anos até sua morte em 2962. Foi o primeiro Rei a assumir o cetro com um título em língua adûnica; porém, por medo (como se disse antes), um nome em quenya foi inscrito nos Pergaminhos. Mas essas títulos eram considerados blasfemos pelos Fiéis, pois significavam “Senhor do Oeste”, título pelo qual costumavam nomear somente um dos grandes Valar, Manwë em especial. Nesse reinado, os idiomas élficos não foram mais usados, nem se permitiu que fossem ensinados, mas foram mantidos em segredo pelos Fiéis. E daí em dainte os navios de Eressëa passaram a vir às praias ocidentais de Númenor raramente em segredo.

XXII.              Ar-Zimrathôn (Tar-Hostamir)
Nasceu no ano de 2798 e reinou por 71 anos até sua morte em 3033.

XXIII.            Ar-Sakalthôr (Tar-Falassion)
Nasceu no ano de 2876 e reinou por 69 anos até sua morte em 3102.

XIV.                Ar-Gimilzôr (Tar-Telemnar)
Nasceu no ano de 2960 e reinou por 75 anos até sua morte em 3177. Foi o maior inimigo dos Fiéis que já surgira. Proibiu totalmente o uso dos idiomas eldarin, não permitia que nenhum dos eldar viesse ao país e punia aqueles que os recebiam. Não reverenciava nada e nunca ia ao Local Sagrado de Eru. Casou-se com Inzilbêth, uma senhora descendente de Tar-Calmacil; mas ela pertencia secretamente aos Fiéis, pois sua mãe era Londorië da Casa dos Senhores de Andúnië. Havia pouco amor entre eles, e discórdia entre seus filhos. Pois Inziladûn, o mais velho, era amado por sua mãe e compartilhava suas ideias; mas Gimilkhâd, o mais novo, saíra ao pai, e ele a Ar-Gimilzôr de bom grado teria nomeado seu Herdeiro, caso as leis o permitissem. Gimilkhâd nasceu no ano de 3044 e morreu em 3243.

XVI.                  Tar-Palantir (Ar-Inziladûn)
Nasceu no ano de 3035 e reinou por 78 anos até sua morte em 3255. Tar-Palantir arrependeu-se dos costumes dos Reis que o precederam, e de bom grado teria retornado à amizade dos eldar e dos Senhores do Oeste. Inziladûn assumiu esse nome porque tinha visão longínqua, tanto nos olhos como na mente, e até mesmo aqueles que o odiavam temiam suas palavras como as de um vidente. Também passava boa parte de seus dias em Andúnië, visto que Lindórië, mãe de sua mãe, era aparentada dos Senhores, por ser de fato irmã de Eärendur, o décimo quinto Senhor e avô de Númendil, que era Senhor de Andùnië nos dias de seu primo Tar-Palantir; e Tar-Palantir costumava subir à antiga torre do Rei Minastir, e fitava o Oeste ansioso, talvez na esperança de ver alguma vela chegando de Eressëa. Mas nenhum navio jamais voltou a chegar do oeste, em decorrência da insolência dos Reis, e porque o coração da maioria dos númenorianos ainda estava endurecido. Pois Gimilkhâd seguia os costumes de Ar-Gimilzôr, e tornou-se líder do Partido do Rei, e resistia à vontade de Tar-Palantir de modo tão explícito quanto ousava, e mais ainda em segredo. Mas por algum tempo os Fiéis tiveram paz; e o Rei sempre ia, nas épocas devidas, ao Local Sagrado de Meneltarma, e a Árvore Branca voltou a receber cuidados e honras. Pois Tar-Palantir fez uma profecia de que, quando a Árvore morresse, a linhagem dos Reis pereceria também. Tar-Palantir casou-se tarde, não teve filho homem e chamou sua filha Míriel no idioma élfico. Mas, quando o Rei morreu, ela foi desposada por Pharazôn, filho de Fimilkhâd (que também morrera), contra a sua vontade e contra a lei de Númenor, visto que ela era filha do irmão do pai de Pharazôn. E ele então tomou o cetro em suas próprias mãos, assumindo o título de Ar-Parazôn (Tar-Calion); e Míriel foi chamada de Ar-Zimraphel.

XVII.                Ar-Pharazôn (Tar-Calion)
O mais poderoso, e o último Rei de Númenor. Nasceu no ano de 3118, reinou por 64 anos e morreu na Queda no ano de 3319, usurpando o cetro de
Tar Míriel (Ar-Zimraphel)
Nasceu no ano de 3117 e morreu na Queda.
Dois feitos de Ar-Pharazôn, de sua glória e sua loucura, conta-se mais na história da Queda de Númenor, que foi escrita por Elendil, e que foi preservada em Gondor.

Ar-Pharazôn
Leia a parte um de "A Linhagem de Elros: Reis de Númenor":
 http://historyofhistorybooks.blogspot.com.br/2015/03/a-linhagem-de-elros-reis-de-numenor.html

_Os Contos Inacabados – Segunda Parte: a Segunda Era – capítulo III

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